Traficante Nem Sem Terra é morto em casa por suspeitos usando fardas da PM

Nem Sem Terra foi morto por homens que usavam farda da PMMG
Nem Sem Terra foi morto por homens que usavam farda da PMMG

A Polícia Civil de Minas Gerais investiga a morte do criminoso Carlos Alexandre da Silva Juscelino aos 41 anos. Mais conhecido como Nem Sem Terra, ele era considerado um dos mais perigosos traficantes do estado. Carlos Alexandre foi assassinado a tiros em Patrocínio, no Alto Paranaíba, na noite de sexta-feira (19).

Segundo informações da Polícia Militar, a morte de Nem Sem Terra ocorreu por volta das 22h na casa em que ele morava com a esposa, no bairro Santa Terezinha, uma semana depois de o traficante ter iniciado regime domiciliar de cumprimento de pena. O homem teria sido alvejado no peito com cerca de seis disparos de calibre nove milímetros.

À PM, a esposa da vítima contou que estava com o marido no momento do assassinato. Segundo ela, dois indivíduos bateram no portão da casa e se identificaram como policiais. De acordo com o relato da mulher, os homens utilizavam fardamento semelhante ao da Polícia Militar.

Já no quintal da casa, os suspeitos se depararam com Nem Sem Terra e abriram fogo. Após os disparos, a dupla fugiu do local, enquanto o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) era acionado. Quando a unidade chegou na casa de Nem Sem Terra, ele já estava morto.

Agora, a Polícia Civil apura as circunstâncias, motivação e autoria do assassinato. O local está sendo periciado e o corpo de Carlos Alexandre será submetido a exames.

Quem foi Nem Sem Terra?

Natural de Belo Horizonte, Nem Sem Terra comandou, entre os anos 1990 e 2000, o tráfico no Morro das Pedras, na região Oeste da capital. No registro de prisão do indivíduo constava que ele era membro do Primeiro Comando da Capital (PCC) e sujeito de “alta periculosidade”.

O traficante ficou quase 20 anos preso e estava em regime domiciliar há cerca de uma semana. Condenado a mais de 70 anos, Nem estaria envolvido em mais de 20 homicídios e atos de tortura, além do envolvimento com o tráfico de drogas.

Thiago Cândido[email protected]

Estudante de Jornalismo na Universidade Federal de Minas Gerais. Colunista no programa Agenda da Rede Minas de Televisão. Estagiário do BHAZ desde setembro de 2023.

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