O jogador do PSG e da Seleção Brasileira Neymar foi acusado por uma mulher por estupro, que teria ocorrido em Paris, na capital francesa. Um boletim de ocorrência foi registrado na última sexta-feira (31) em São Paulo denunciando o crime cujo palco seria um hotel.
A mulher relatou aos policiais que viajou à França após conhecer o Neymar pelo Instagram. Um assessor do astro teria entrado em contato com ela no dia 12 de maio e enviado passagens, além de cuidar da hospedagem dela na capital francesa. Ao chegar no dia 15 do mesmo mês, a mulher, cuja identidade foi preservada, recebeu a visita de Neymar onde estava hospedada, no Hotel Sofitel Paris Arc Du Triomphe.
Lá, afirma que trocaram carícias, mas o jogador, aparentemente embriagado, “Neymar se tornou agressivo e, mediante violência, praticou relação sexual contra a vontade da vítima”. Ela diz ainda ter ficado muito abalada emocionalmente e preferido registrar o boletim em São Paulo, na cidade onde mora.
‘Armadilha’
O jogador publicou neste sábado, quando o caso tornou-se público, uma postagem da Granja Comary, o Centro de Treinamento da Seleção Brasileira em Teresópolis (RJ), onde está treinando para a Copa América. “Alegria e nada mais ?”.
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Já seu pai, Neymar da Silva Santos, que gerencia a carreira do astro, deu uma entrevista ao apresentador José Luiz Datena, no programa “Brasil Urgente”, da TV Band. Ele confirmou toda a versão da mulher até o ponto do estupro, afirmou que as relações sexuais foram consentidas e que todo o caso trata-se de uma “armadilha”.
“São momentos difíceis. Se a opinião pública não estiver bem esclarecida. Se a gente não conseguir mostrar a verdade rapidamente, vira uma bola de neve. Se a gente tiver que expor o WhatsApp do Neymar e as conversas com essa moça, nós vamos expor, porque está claro que foi uma armadilha”, afirmou o pai.
Neymar pai diz ainda que já esperava pelo registro da ocorrência. Ele afirma que foi procurado pelo advogado da vítima e a acusa de tentativa de extorsão. “Tiramos fotos, temos imagens deles marcando pelo Whatsapp encontro comigo. Pedi que se direcionassem a um imóvel nosso em São Paulo. Coloquei três testemunhas. Não sabíamos os motivos (do encontro), o que teriam de provas disso. Os nossos advogados falaram que não tinha acordo nenhum. Extorsão a gente não aceita”, afirmou.
