Trio que alugava itens de festas, se passava por anfitrião e furtava o material é descoberto em BH

Foram apreendidos documentos falsos e dinheiro (PCMG/Divulgação)

Uma associação criminosa que aplicava golpes contra empresas de aluguel de materiais para festas foi desarticulada pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG).

Na segunda-feira (5), foram cumpridos mandados de prisão temporária expedidos contra Mônica Cristina de Freitas Vitor, de 44 anos, e Leonardo Pereira de Freitas Dias, de 38, no bairro Nova Esperança, em Belo Horizonte.

O golpe era complexo e envolvia, além das empresas que alugam o material de festas – como vasilhames, mesas e cadeiras -, imobiliárias da capital.

A delegada Adriana Galliac, que conduziu as investigações, contou como os suspeitos aplicavam os golpes: “Os integrantes da quadrilha iam até imobiliárias, com o pretexto de alugar imóveis, e após apresentar documentos falsos, pegavam as chaves dos imóveis, tiravam cópias, devolvendo as chaves para as corretoras. A partir daí, o grupo buscava estabelecimentos de aluguel de materiais para festas e,
também usando de documentos falsificados, davam os endereços de imóveis que estavam sendo alugados para entrega e, de posse das chaves, se faziam passar por moradores. Após a entrega das mercadorias, retiravam do local e não devolviam”.

No momento da prisão, Mônica também foi autuada em flagrante por uso de documento falso. Foram apreendidos um carro (utilizado para transportar os produtos furtados), documentos, celulares e cartões bancários.

Um terceiro suspeito, Cândido da Silva Franco Filho, de 80 anos, também foi identificado. O trio vai responder por associação criminosa e estelionato.

Ainda durante a ação, em um dos imóveis investigados, Thiago Santos de Carvalho, de 30 anos, que apesar de não fazer parte da quadrilha, foi preso em flagrante por tráfico de drogas. Com ele foram apreendidos pinos de cocaína e buchas de maconha prontas para venda, além de um veículo.

A ação foi realizada pela 4ª Delegacia de Polícia Civil Noroeste, que pertence ao 1º Departamento de Polícia Civil em BH.

As investigações prosseguem com objetivo de buscar quem eram os receptadores dos materiais.

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