Uma reviravolta ocorreu na acusação de estupro por parte do jogador da Juventus-ITA, Cristiano Ronaldo, contra uma mulher nos Estados Unidos. Os advogados do jogador admitiram que pagaram US$ 375 mil, cerca R$ 1 milhão, a Kathryn Mayorga, mulher que o acusou de estupro em 2009. O dinheiro seria para a moça retirar a acusação e encerrar o caso em segredo.
De acordo com reportagem do canal de notícias “CNN”, documentos revelam que CR7 reconhece o pagamento a Kathryn Mayorga. O caso teria acontecido em um hotel em Las Vegas, nos Estados Unidos, quando o jogador teria forçado relações sexuais com a mulher após se encontrarem em um bar e aceitar ir até o quarto de Cristiano.
Mayorga moveu uma ação para invalidar o acordo em 2018, sob a argumentação de que o português se aproveitou do seu “frágil estado emocional” para que assinasse o acordo de confidencialidade. Cristiano insiste na versão de que a relação entre os dois foi consensual.
“Nego de maneira taxativa as acusações que me foram dirigidas. O estupro é um crime abominável que vai contra tudo o que sou e o que acredito. Não quero alimentar o espetáculo midiático criado por pessoas que querem se promover às minhas costas”, disse Cristiano, no Twitter em outubro de 2018.
Os advogados de Cristiano Ronaldo admitem que as tratativas para encerrar o caso ocorreram por meio do pacto, porém que o processo movido por Mayorda quebra o acordo apresentado por ela. Os defensores de CR7 dizem que colocaram no processo de defesa acusações de extorsão por parte da mulher, além de não ter apresentado provas suficientes de estar em fragilidade mental quando assinou o documento.
O fato novo apresentado por Kathryn Mayorga fez com que a Polícia de Las Vegas reabrisse as investigações sobre o estupro. Todavia, em julho deste ano, a promotoria local afirmou que não acusaria criminalmente Cristiano Ronaldo.
