Os moradores da capital mineira ainda não superaram o anunciado fim do clássico “Relógio do Itaú” do edifício JK, na região Central da cidade. Prova disso, é o esforço que internautas têm feito nas redes sociais, com objetivo de encontrar uma alternativa para evitar a extinção de um dos ícones de Belo Horizonte.
Na última semana, o banco Itaú anunciou que, após quatro décadas, o relógio seria retirado do alto de uma das torres do Conjunto Residencial Juscelino Kubitscheck, no bairro Santo Agostinho, em Belo Horizonte.
Em nota, a instituição declarou que a decisão foi “estimulada por mudanças na legislação de várias cidades brasileiras” e que, por isso, “revisitou a estratégia de exposição de sua marca”.
Usuários do Twitter utilizaram a hashtag #Nãoésóumrelógio, para reviver lembranças que envolvem o tradicional letreiro luminoso, além de propôr soluções para que a Prefeitura de Belo Horizonte mantenha o relógio.
Confira a repercussão:
eu quero saber se já fizeram um abaixo assinado pra não deixarem tirar o relógio do itaú do predio jk
— belle (@lxbelledejour) September 1, 2019
Estudava no barro preto e almoçava no apartamento do meu pai no edifício JK no bloco A. Da janela do ap dava pra ver o relógio, eu me organizava por ele! Via nele a hora de ir pro cursinho! E todos no ap se organizavam por ele #naoesoumrelogio
— mayaraabreu (@mayarafabreu) September 2, 2019
@alexandrekalil a gente sabe que a legislação não permite manter o relógio do prédio JK com o anúncio do Itaú. Mas não dá pra ignorar o fato que aquele relógio representa BH e faz parte da nossa história! Deixa o relógio lá, muda o Itaú por JK ou BH#relogiojk #ficarelogiojk
— Vittória Canguçu (@vittscan) September 1, 2019
Estava atrasado para uma reunião no Centro de BH. A bateria do meu celular havia acabado. Não ando com relógio normalmente. Iria tomar um baita esporro do chefe. Olhei para o relógio e vi que ainda não haviam atualizado para o horário de verão. Me salvei. #NaoESoUmRelogio
— LUFE WERNECK (@LuizFernandoWe7) September 1, 2019
Por favor n deixem q removam o relógio do @itau do Edifício JK. De certo notaram o qto a notícia repercutiu negativamente entristecendo pessoas. Se é questão d legislação, tentemos ajustar permitindo peças posicionadas a + de 20 anos e q promovam algum benefício à população.
— Alan Morais (@DomAlanMorais) September 1, 2019
Oportunidade para os bancos
Na noite deste domingo (01), um usuário do Twitter sugeriu que o Banco Inter aproveitasse a situação como uma ‘oportunidade’.
“Não seria uma má ideia, hein Rafael?! A noite em Beagá ficaria ainda mais linda com um relógio laranjinha no JK”, respondeu o Inter, fazendo referência à cor predominante da marca.
Não seria uma má ideia, hein Rafael?! A noite em beagá ficaria ainda mais linda com um relógio laranjinha no JK! ??
— Banco Inter (@Bancointer) September 1, 2019
O interesse do Inter também repercutiu nas redes sociais. Internautas se dividem entre aqueles que amaram a solução, e os que ainda não se conformaram com a mudança em um ícone tão emblemático da capital mineira.
Leva a mal n mas se n for o @itau nem vai ter a msm graça
— Pivete? (@Bixin_de_goiaba) September 2, 2019
É uma baita oportunidade… Um simbolo de BH laranja…
— André Pinto (@andrepinto) September 1, 2019
Por favor, fala que existe mesmo possibilidade de você entrar na defesa desse amigo tão querido da cidade!
— Laranja em Outra Coisa (@FelipeMassote) September 1, 2019
Nossa Inter não perde essa
— Fudido (@_lucasbobi) September 2, 2019
Teve até quem estendeu o pedido para outros bancos, como o Nubank. “Minha filha, ‘vamo’ agilizar isso daí? Adoraria ver o relógio de roxo”, disse um internauta.
@nubank minha filha, vamo agilizar isso daí? Adoraria ver o relógio de roxo
— euler (@euler_oliv) September 2, 2019
Mas tudo não passou de uma brincadeira. Em nota, o Banco Inter disse que “reconhece o relógio digital no topo do Conjunto Residencial Juscelino Kubitscheck como um importante cartão postal de Belo Horizonte e patrimônio cultural do bairro Santo Agostinho, mas não tem planos para manter o relógio neste momento”, concluiu.