Whindersson surpreende com revelação sobre fé e recebe apoio de internautas

Reprodução/Instagram

O youtuber Whindersson Nunes, de 24 anos, que reúne quase 100 milhões de seguidores e inscritos em suas redes sociais, ficou entre os assuntos mais comentados do Twitter neste fim de semana, após o relato de uma experiência em torno de sua fé.

+ Agora é crime! STF criminaliza homofobia e transfobia

O influenciador digital contou que, em um momento difícil da vida, quando estava perdendo a fé, ouviu palavras amorosas de uma amiga transexual, o que teria feito com que ele voltasse a acreditar.

Whinderson lamentou o fato da expectativa de vida de uma pessoa tão querida ser de somente 35 anos, apenas devido à identidade de gênero dela, ou seja, a forma como ela se sente em relação ao próprio corpo.

Na sequência das postagens, ele ainda fez menção à censura sobre publicações LGBT na Bienal do Rio De Janeiro nesta semana.

E finalizou o assunto, questionando o porquê da baixíssima expectativa de vida das pessoas trans.

Nos comentários dos tweets, alguns seguidores discordaram do posicionamento de Whindersson, com argumentos religiosos.

https://twitter.com/fflewor/status/1170443087392444416
https://twitter.com/stefanomats/status/1170483222414790658

Mas a grande maioria dos comentários foi de apoio e admiração pelo posicionamento do influenciador digital.


Genocídio da população trans

O Brasil é o país que mais mata LGBTQ+ no mundo. De acordo com a ONG Transgender Europe, entre 2008 e junho de 2016, 868 travestis e transexuais perderam a vida de forma violenta.

Apenas em 2018, 163 pessoas trans foram assassinadas no país, segundo um levantamento da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), feito em conjunto com o Instituto Brasileiro Trans de Educação (IBTE).

De acordo com o relatório, os alvos desses crimes têm cor e idade: 97% são travestis e mulheres trans, 82% são pretas ou pardas e 60,5% tem entre 17 e 29 anos.

Homofobia vira crime

Em junho deste ano, por oito votos a três, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que atos preconceituosos contra homossexuais e transexuais seriam equiparados ao crime de racismo.

Após a decisão da Corte Suprema, ficou definido o seguinte:

  • “praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito” em razão da orientação sexual da pessoa poderá ser considerado crime;
  • a pena será de um a três anos, além de multa;
  • se houver divulgação ampla de ato homofóbico em meios de comunicação, como publicação em rede social, a pena será de dois a cinco anos, além de multa;
  • a aplicação da pena de racismo valerá até o Congresso Nacional aprovar uma lei sobre o tema.

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