‘Nosso sonho’: Mineiros fazem vakinha para adotar criança com deficiência; saiba como ajudar

Camila Costa Fotografia/Facebook/Reprodução

“O nosso sonho está prestes de ser realizado”. Os mineiros Flávia de Sales e Erton Rocha, da cidade de Barbacena, na região Central do Estado, estão vivendo um dos momentos mais importantes de suas vidas. Prestes a adotar uma criança de 8 anos, que apresenta deficiência, os dois encaram oum sonho e também um dos maiores desafios. O menino mora em outro estado e os altos custos das viagens que o casal precisa fazer, até o momento da adoção, motivaram a procura de ajuda.

Em conversa com o BHAZ, Flávia, que é fisioterapeuta, conta que desde criança deseja adotar uma criança. “Sempre sonhei em ser mãe e não vejo diferenças entre adoção e a maternidade biológica. A adoção sempre foi algo que quis”, conta.

Na correria do dia-a-dia, o casal recebeu uma ligação. No final do mês de agosto, uma notícia trouxe alegria aos seus corações: eles foram considerados aptos para a adoção de uma criança. “Foi o meu presente de aniversário antecipado”, conta Flávia.

A distância de Barbacena e a cidade localizada no Espírito Santo é um fator que dificulta o processo de adoção.

Nesta primeira etapa do processo, eles precisam fazer o estágio de convivência ou aproximação, para criar vínculo com a criança. “Estamos visitando o abrigo em que ele mora e tendo os primeiros contatos com ele. Não podemos falar o nome, nem a cidade em que ele está, pois é segredo de Justiça. Só posso adiantar que é uma criança maravilhosa”.

Flávia e Erton precisam ir ao Estado capixaba durante três meses. A próxima visita, a segunda delas, será na semana que vem. Na última da série de viagens, eles poderão trazer o garoto para passar um período em Barbacena. Com a necessidade do grande número de deslocamentos e os gastos com transporte, hospedagem, alimentação, eles tiveram que recorrer à solidariedade por meio de uma “vakinha on-line”.

“Não tem ônibus direto até a cidade em que ele está. Temos que ir a Vitória e depois até onde ele mora. É um total de 20 horas de viagem e o gasto de deslocamento e hospedagem fica em torno de R$ 1,2 mil”.

Desde que começou a fazer as visitas, o casal tem recebido a ajuda de várias pessoas. “Já recebemos diversas mensagens vindas de todo o país. Precisamos trazer nosso filho para a casa e estamos com fé e esperança que conseguiremos”, diz.

Quem puder contribuir com casal, pode fazer a doação clicando aqui.

Vitor Fórneas[email protected]

Repórter do BHAZ de maio de 2017 a dezembro de 2021. Jornalista graduado pelo UniBH (Centro Universitário de Belo Horizonte) e com atuação focada nas editorias de Cidades e Política. Teve reportagens agraciadas nos prêmios CDL (2018, 2019 e 2020), Sebrae (2021) e Claudio Weber Abramo de Jornalismo de Dados (2021).

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