Universitário faz tattoo do hit ‘Caneta Azul’ e diz: ‘Conheci a música na hora’

Divulgação/Diego Farias + Reprodução/Facebook

Um universitário de 22 anos, natural do Ceará, virou notícia em todo o Brasil ao longo dos últimos dias por conta de uma atitude inusitada. Ele tatuou no peito o que pode ser considerado uma homenagem para Manoel Gomes, autor do hit Caneta Azul. A música tem feito sucesso nas redes sociais e caiu no gosto de artistas e, principalmente, de internautas.

Joselito Júnior, conhecido entre amigos como Chibas, não exitou em gravar o rosto de Manoel na própria pele. E, por incrível que pareça, a ideia não partiu dele, mas de um amigo tatuador. Diego Gomes sugeriu o desenho ao estudante e ele prontamente topou. Outro detalhe: ele não havia escutado a canção ainda. “Conheci a música na hora”, disse o rapaz ao BHAZ.

“A ideia foi minha, ele é meu amigo e estava sem saber o que tatuar. A gente já tinha tatuado outro meme, o ‘negão do WhatsApp’. Eu falei pra ele ‘rapaz, o que tá estourado agora é o Caneta Azul, vamos fazer’, e ele topou de cara”, disse o tatuador Diego ao explicar o desenho. “Tive que pegar o vídeo, pausar a imagem e fazer o desenho da tatuagem em cima. Levou de 2h30 a 3 horas para fazer a tatuagem”, conta. “Coloquei a foto no grupo da família e o pessoal espalhou, não imaginava nunca essa repercussão toda”, diz.

Já Joselito conta que, além de ter escutado a música pela primeira vez já no estúdio, também topa as ideias de Diego prontamente. Músico de orquestra, e estudante da UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte), ele explica que toda vez que encontra o amigo é uma surpresa. “Eu nunca sei o que vou fazer, toda vez é uma surpresa. Espero o Diego me mandar uma mensagem, vou até a cidade e fazemos a tatuagem”, relata.

Mas, o que explica, então, tanta disponibilidade para tatuar imagens sem um sentido específico? Joselito conta que, por ser artista, entende que Diego se expressa por meio da tatuagem. “O artista precisa expressar sua arte. O Diego me mostrou a ideia, a gente deu risada e eu topei. Muita gente me pergunta se eu estava ‘louco’, se tinha bebido alguma coisa, mas estava sóbrio. Eu também sou artista e gosto de valorizar esses trabalhos”, diz.

Ainda segundo o universitário, a maioria das pessoas acha graça das tatuagens e nem mesmo a família dele faz críticas. “As vezes os artistas estão tão perto da gente e a gente não reconhece. Eu espero fazer outras tatuagens, sempre com o mesmo tema, os memes”, conta. “Nem minha família me critica, sempre tivemos liberdade de fazer o que achamos que temos que fazer. Afinal, só se vive uma vez e a arte é livre”, pondera.

Sobre a música Caneta Azul, Joselito é enfático. “Eu conheci logo quando estava fazendo a tatuagem, mas gostei muito. O cara criou um hit que estourou, sem falar palavrão ou palavras de baixo calão, então merece todo mérito e sucesso”, completa.

Roberth Costa[email protected]

De estagiário a redator, produtor, repórter e, desde 2021, coordenador da equipe de redação do BHAZ. Participou do processo de criação do portal em 2012; são 11 anos de aprendizado contínuo. Formado em Publicidade e Propaganda e aventureiro do ‘DDJ’ (Data Driven Journalism). Junto da equipe acumula 10 premiações por reportagens com o ‘DNA’ do BHAZ.

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