Sim, elas podem!

Arquivo pessoal/Laura Serrano

Segundo o estudo anual da Transparência Internacional que avalia 180 países, os menos corruptos do mundo são Dinamarca, Nova Zelândia e Finlândia, com 87, 87 e 86 pontos, respectivamente. Todos três governados por mulheres. Nesse ranking, o Brasil ocupa o 105º lugar, com 35 pontos.

Já o Instituto Alziras informa que, no Brasil, as prefeitas são mais qualificadas que os prefeitos. Enquanto 71% das prefeitas possuem ensino superior, 50% dos prefeitos possuem a mesma qualificação. Mesmo com esse empenho, somente 12% das prefeituras são ocupadas por mulheres e só temos 13% de vereadoras mulheres no Brasil. Informação ainda mais espantosa é que o primeiro banheiro feminino no plenário do Senado foi construído há apenas 3 anos.

Dados como estes não devem ser lidos sob uma perspectiva meramente comparativa entre homens e mulheres. Devem ser lidos como comprovação de que as mulheres são extremamente competentes e dedicadas, capazes de pensar no bem comum, além de muitas terem, comprovadamente, uma segunda jornada em casa.

Mas mesmo assim, na conjuntura brasileira, a mulher ainda não possui presença expressiva no parlamento, sendo que 15% do congresso são parlamentares mulheres, enquanto elas representam 52% da população brasileira. Quando transpomos os dados acima para a realidade de mulheres liberais na política, os números de participação caem ainda mais drasticamente.

No partido Novo, há mais três mulheres liberais atualmente no parlamento: Adriana Ventura, deputada federal por São Paulo, Júlia Lucy, deputada distrital no Distrito Federal e Janaína Lima, vereadora em São Paulo.

Adriana tem trabalhado ativamente no Congresso para melhorar a vida das pessoas, principalmente as mais carentes, buscando proporcionar igualdade de oportunidades para todos, um princípio liberal. Um dos projetos de atuação da Júlia é a melhoria da eficiência da gestão pública, com enfoque na redução do estado, outro princípio liberal.

Janaína atua para garantir o desenvolvimento pleno das crianças na primeira infância, já que estudos comprovam que investir nessas políticas públicas gera retornos muito positivos em saúde, educação, segurança pública e desenvolvimento econômico a longo prazo, visão liberal.

Assim como elas, nosso gabinete também atua nesses compromissos, com respeito ao dinheiro público, fazendo mais com menos, sempre em busca de evidenciar que o indivíduo é o agente de mudanças, em um cenário de livre mercado onde haja igualdade de oportunidades. É importante lembrar que o liberalismo defende a liberdade com responsabilidade.

Resultados concretos como estes demonstram que as mulheres podem e devem participar da política brasileira e que não precisam de benefícios jurídicos, como cotas. Exemplo disso foi minha votação contrária à PEC 14/19, que visa garantir vagas para ambos os sexos na composição da Mesa da ALMG e de suas comissões. Essa proposta não garantia a igualdade de oportunidades, mas sim a igualdade de resultados. Esse não é o melhor caminho, já que a criação de cotas femininas fragiliza as mulheres, que são tão competentes quanto os homens para disputar a vaga.

Em um cenário majoritariamente masculino, são poucas as mulheres que atualmente encaram o desafio de enfrentar este cenário. Não é fácil, mas é necessário que cada vez mais as mulheres busquem participar. As mulheres são capazes, podem e devem ocupar os espaços políticos.

Co-autoria Marcela Ricardo, Chefe de Gabinete da Deputada

Laura Serrano[email protected]

Laura Serrano é deputada estadual eleita com 33.813 votos pelo partido Novo. Economista, Mestre pela Concordia University (Canadá), pós-graduada em controladoria e Finanças e graduada pela UFMG com parte dos estudos na Université de Liège (Bélgica). É membro da Golden Key International Honour Society (sociedade internacional de pós-graduados de alto desempenho).

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