‘Espanta-bolinhos’ evita aglomeração de pessoas para frear novo coronavírus em cidade do Sul de Minas

Laranjinhas trabalham diariamente
Laranjinhas trabalham diariamente (Prefeitura de Três Pontas/Divulgação + @henriolliveira/Twitter/Reprodução)

A Prefeitura de Três Pontas, no Sul de Minas Gerais, contratou agentes para ficarem andando pelas ruas da cidade com o objetivo de prevenir a população do novo coronavírus. Os espanta-bolinhos, ou laranjinhas, forma como são chamados, dispersam as aglomerações.

O BHAZ foi informado pela assessoria da prefeitura que o serviço começou há uma semana e que os laranjinhas trabalham todos os dias, em regime de escala. “Eles estão atuando em pontos de aglomeração como filas de banco, supermercados e lotéricas. Também estão nos postos de saúde e em algum lugar que são acionados”, informou a assessoria.

No total são 92 espanta-bolinhos pelas ruas. Cabe a eles orientar a população sobre como se prevenir da doença. “Os laranjinhas orientam as pessoas a utilizarem as máscaras e passam álcool em gel. Os líderes ficam com megafone e acionam quando há resistência do cidadão’, explicou o órgão.

Laranjinhas trabalham todos os dias, em regime de escala (Prefeitura de Três Pontas/Divulgação)

Três Pontas tem duas confirmações da enfermidade e uma morte em decorrência da Covid-19.”O óbito é de uma senhora de 72 anos que tinha diabetes”, esclareceu a administração pública.

A segunda confirmação da Covid-19 aconteceu, na última sexta-feira (18), depois que um homem, de 40, foi submetido ao exame na rede particular.

Aglomeração contra aglomeração

Os espanta-bolinhos receberam críticas nas redes sociais. O motivo? O fato dos agentes andarem aglomerados para combater, justamente, as aglomerações.

“Prefeitura de Três Pontas (MG) contrata funcionários que andam aglomerados para evitar aglomerações”, escreveu um usuário do Twitter.

Perguntado pelo BHAZ sobre o fato, o Executivo municipal esclareceu que o desajuste ocorreu somente no início do trabalho. “Os laranjinhas só ficam juntos quando precisam organizar uma fila. Somente no primeiro dia de trabalho é que eles ficaram mais próximos já que estávamos ajustando a logística do serviço. Atualmente não temos isso”.

Vitor Fórneas[email protected]

Repórter do BHAZ de maio de 2017 a dezembro de 2021. Jornalista graduado pelo UniBH (Centro Universitário de Belo Horizonte) e com atuação focada nas editorias de Cidades e Política. Teve reportagens agraciadas nos prêmios CDL (2018, 2019 e 2020), Sebrae (2021) e Claudio Weber Abramo de Jornalismo de Dados (2021).

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