Vibrador, cachorro, aspirador robô… Veja 10 coisas que bateram recorde de busca na quarentena

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(Americanas.com/Reprodução + @larissamanoela/Instagram/Reprodução + congerdesign/Pixabay/Reprodução)

“Fique em casa”. Esta é a recomendação dos especialistas desde o início da pandemia de Covid-19 e a única forma, até o momento, de conter o avanço do vírus. Mas ficar em casa também exige diversas adaptações. Sem o comércio funcionando normalmente e com vários serviços paralisados, muita gente está tendo ideias criativas para lidar com a quarentena.

Muitas pessoas adquiriram mais tempo livre, sem gastar horas no trânsito, algumas se depararam com a quantidade de tarefas domésticas e outras enfrentam a carência no isolamento social. Com isso, os mais diversos artigos bateram recordes de busca nos últimos dias.

Usando a plataforma da Google de acompanhamento das buscas, o Google Trends, o BHAZ listou 10 coisas que bateram recordes de procura durante a quarentena. Confira:

Jogos de tabuleiro

Quem está em casa com a família ou amigos resolveu buscar uma diversão offline para reunir todo mundo. Os jogos de tabuleiro surgem como uma opção para passar um tempo longe das telas e de quebra melhorar a união da casa.

Teve gente que usou os jogos até para decidir quem vai ficar responsável pelos trabalhos domésticos. “Meus pais estão apostando as tarefas de casa em um jogo de tabuleiro, mano”, escreveu um usuário do Twitter.

Vibrador

Muita gente está isolada em casa longe dos companheiros e sem a possibilidade de contato sexual. Isso pode fazer com que o vibrador se torne uma opção para explorar o próprio prazer durante a quarentena.

Apesar do súbito interesse nas buscas por “vibrador”, a popularidade do termo vem crescendo gradualmente ao longo do tempo. Algumas famosas contribuem para a diminuição do tabu sobre o produto e falam abertamente sobre o uso, como as cantoras Anitta e Clarice Falcão e as atrizes Cleo Pires e Larissa Manoela.

Batedeira

Muita gente resolveu se aventurar na cozinha e aproveitar a quarentena para aprender alguns truques culinários. Além da busca por “batedeira”, outros utensílios da cozinha, como “liquidificador” e “espátula de silicone”, também tiveram súbito aumento nas buscas.

Outro aspecto interessante é o interesse por clássicas receitas caseiras. Buscas como “broa de fubá”, “bolo de cenoura” e “como fazer pão” também bateram recordes no mês de maio.

Cadeira de escritório

Para não paralisar totalmente as atividades, muitas empresas adotaram o “home office” ou trabalho remoto. No entanto, a busca por “cadeira de escritório” demonstra que muitos funcionários não estavam totalmente preparados para trabalhar nas próprias residências. Outras ferramentas para o trabalho remoto, como mouse e teclado, também tiveram crescimento no interesse.

Quebra-cabeça (com muitas peças)

Para ocupar o tempo livre, muitas pessoas tiveram a ideia de montar quebra-cabeças. Mas parece que todo mundo está com paciência para encarar um desafio maior.

O termo “quebra-cabeça” apresentou aumento de buscas nos últimos dias. No entanto, ainda é pouco comparado ao crescimento das buscas por “quebra-cabeça 1.000 peças”, que teve 10 vezes mais buscas em maio do que três meses antes. O mesmo foi observado para quebra-cabeça de 500 peças, 2.000 peças e até 5.000 peças.

Pijama

Qual é a necessidade de tirar o pijama se não sairemos de casa? Essa é a pergunta que muita gente tem feito e explica o aumento de quatro vezes nas buscas por “pijama”, em três meses. Para garantir o conforto completo, a busca por “pantufas” também cresceu no período.

Algumas pessoas que estão trabalhando ou tendo aulas online confessam que continuam de pijama nessas atividades. O difícil vai ser acostumar a vestir roupas normais quando o isolamento terminar. “Acho que quando tudo isso acabar, eu vou ter esquecido como é viver em sociedade e vou sair de casa de pijama”, escreveu uma usuária do Twitter.

Máquina de costura

Atividades artesanais são uma opção que muitos têm procurado durante a quarentena. A costura é uma delas e também teve um súbito aumento no interesse. Além de ser um hobby, a máquina de costura pode se tornar um empreendimento ou até uma ferramenta de solidariedade.

Aspirador robô

As tarefas domésticas se tornaram um trabalho inesperado para alguns. Por isso, a compra de um aspirador robô poderia facilitar a vida de muita gente. Neste caso, o interesse demonstrado nas buscas já resultou no expressivo aumento das vendas. Segundo uma reportagem da TechTudo, a venda desses produtos aumentou em 802% no Brasil.

Máquina de lavar louças

Um dos trabalhos da casa menos queridos é o de lavar louças. Pelo jeito, muita gente cansou de fazer essa tarefa e a busca por uma máquina que faça isso dobrou nos últimos dois meses.

Por outro lado, tem gente que só queria mesmo um equipamento que passasse a roupa sozinho. “A minha avó não quer deixar a gente comprar uma máquina de lavar louça porque ela disse que prefere uma ‘de passar roupa’ e quando a gente tenta explicar que isso não existe ela simplesmente não aceita”, relatou um usuário do Twitter.

Cachorros

Para melhorar a solidão na quarentena, adotar um bichinho de estimação poderia ser a solução ideal. Por isso, a busca por “adoção de cachorro” dobrou nos últimos dois meses.

No entanto, alguns usuários das redes sociais reforçam que ter um pet não pode ser uma decisão impulsiva e precisa ser bem pensada. “É muito importante que todo animal que seja adotado vá para lares responsáveis. A adoção responsável é a maneira mais segura de prevenir que este animal que foi tirado das ruas receba uma vida digna”, escreveu um usuário do Twitter.

Esteira

Com o fechamento de academias, as atividades físicas em casa parecem ser uma solução. Por isso, a busca por “esteira” teve um súbito aumento nos últimos meses. Seguindo essa tendência, “bicicleta ergométrica”, “haltere” e “tapete para yoga” também tiveram um aumento no interesse.

Tinta para parede

Aproveitar o tempo em casa para reformá-la também é uma saída buscada por muitos. “Como pintar madeira”, “massa corrida” e “ideias de decoração de quarto” são outras pesquisas mais feitas durante a quarentena, demonstrando a vontade do brasileiro de colocar a mão na massa.

Guilherme Gurgel[email protected]

Estudante de Jornalismo na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Escreve com foco nas editorias de Cidades e Variedades no BHAZ.

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