Covid-19 impulsiona compras online e pesquisa mostra como se proteger

Compras online exigem cuidado
Compras online exigem cuidado (Karolina Grabowska/Pixabay)

A crise causada pelo novo coronavírus trouxe consigo diversas mudanças de hábitos. Muitas pessoas, inclusive, fizeram sua primeira compra por meio da internet neste período. Só para se ter uma ideia, conforme estudo da Cyber Security Report, 80% das organizações estão introduzindo inovações digitais em uma velocidade mais rápida do que sua habilidade para se proteger de ciberataques.

“Na área de tecnologia, o cuidado com a segurança se faz mais necessário do que nunca. Afinal, o isolamento social estabeleceu uma nova relação das pessoas com a internet e, consequentemente, uma tendência crescente a compras online, bem como uma maior adesão dos clientes aos canais digitais das instituições financeiras”, alerta o superintendente de Engenharia de Produtos da Tecnobank, Isaac Ferreira.

Tendência de aumento

Nesse contexto, estima-se que, até 2024, a rede 5G atenda a 40% da população global. “Na prática, a mudança traz maior velocidade de acesso à internet, mas também facilita a ação de hackers”, pondera Ferreira. Setores como o automotivo, por exemplo, que têm se reinventado para atender aos novos hábitos de consumidores preocupados em manter-se em casa e protegidos, também encontram, nas soluções digitais, oportunidades de melhorias em relação à segurança e à agilidade dos processos.

Nesse cenário, a venda online de carros já é uma realidade e exige, por parte das instituições, atenção redobrada quanto aos processos que envolvem a validação de documentos e informações, e a assinatura de contratos, que correm riscos reais de adulteração, ocasionando perda de tempo e de receita entre as partes envolvidas.

Como se proteger?

O Comitê Gestor da Internet lançou um guia com dicas para manter um uso seguro da internet. Mensagens diversas, incluindo boatos com curas milagrosas ou novidades, podem ser uma armadilha para implantar um vírus ou um código malicioso no computador ou smartphone do usuário. Acesse aqui.

Os códigos maliciosos podem ser vírus (que entram no computador como parte de um programa ou copiando-se para dentro do dispositivo), cavalo de troia (programa que executa ações sem o usuário saber), “ransomware” (mecanismo que veta usar determinados dados do equipamento, cujo acesso em geral é condicionado a um “resgate”) e “backdoor” (programa que permite o acesso remoto ao equipamento do usuário)

Outro perigo são mensagens pedindo informações sobre o usuário, como dados pessoais, financeiros e bancários. Também é o caso de aplicativos e sites que prometem fazer testes online visando atestar se a pessoa está ou não infectada. No caso dos apps, a recomendação do CGI é baixar sempre de lojas conhecidas, como as do sistema operacional do smartphone. “Ao instalar aplicativos, evite fornecer dados e permissões quando não forem realmente necessários”, acrescenta o documento do CGI.

Uma sugestão é evitar sites que não tenham o endereço com “https”. Este é o indicador de um protocolo mais seguro das páginas na web. Já no caso do acesso remoto ao sistema da empresa em caso de teletrabalho, o melhor é recorrer a redes privadas virtuais, ou VPNs, no jargão técnico.   

Uma forma muito usada para violar a segurança de aparelhos é obter ou ultrapassar os sistemas de login. Por isso, o CGI recomenda a utilização do procedimento chamado “verificação em duas etapas”, que deixa mais complexo o acesso ao aparelho, evitando invasões. Uma cartilha específica foi publicada sobre o tema.

Outra orientação é que o usuário busque sempre manter a cópia de reserva (back up) do aparelho em dia, pois uma invasão ou vírus pode danificar não somente o equipamento como os dados armazenados dentro dele. Além disso, a recomendação primária é manter os programas antivírus atualizados e realizar scanners nos computadores para verificar se foram infectados.   

Existem ainda outras formas de golpes virtuais. Um exemplo são conteúdos solicitando doações para vítimas da doença. O governo federal já esclareceu que não realiza tal procedimento. As pessoas devem se certificar se a fonte do pedido tem credibilidade e promove esse tipo de ação assistencial.

“Infelizmente, existem pessoas mal-intencionadas que se aproveitam justamente do momento de incerteza pelo qual estamos passando para aplicar golpes e divulgar informações falsas, alerta Miriam von Zuben, analista de segurança do Centro de Estudo, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil (CERT.br).

Por isso, afirma Miriam, é importante que os usuários redobrem a atenção em relação às mensagens recebidas, como aquelas que oferecem aplicativos com informações sobre a doença, páginas que oferecem teste de infecção ou, ainda, aquelas que oferecem produtos que estão com procura alta no momento, como álcool gel.

Uma das soluções é optar pelo reconhecimento facial. “O VerifiKey é uma plataforma de reconhecimento facial, validação de documentos, OCR e assinatura digital de contratos e documentos oficiais”, informa o executivo.

Reconhecimento facial

Por meio de algoritmos biométricos, o VerifiKey faz o reconhecimento facial e a confirmação de dados, comparando fotos tiradas no instante da assinatura com documentos oficiais, garantindo segurança, automação e agilidade. Validada por cerca de 12 milhões de usuários em todo o mundo e com mais de R$ 2,5 milhões salvos com antifraude, a plataforma tecnológica é customizável e atende variadas necessidades em diferentes setores – seja nas transações financeiras de bancos, seguradoras, planos de saúde e aplicativos diversos, na aprovação de compras em lojas virtuais, na inserção de informações de clientes em sistemas, na assinatura digital de contratos ou na validação de documentos oficiais.

Segundo Ferreira, o VerifiKey possui score de similaridade em um banco de dados com mais de 77 milhões de faces e realiza, em microssegundos, análises em bases oficiais e homologadas. “Com acesso por meio de webservices, adequa-se com facilidade e rapidez a qualquer tipo de negócio e não interfere nos fluxos de operação dos clientes”, garante.

A plataforma antifraude da Tecnobank oferece agilidade documental, prevenção de fraudes, redução de custos e a otimização de processos sustentáveis. Clique aqui e saiba mais.

Com Agência Brasil

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