Um saco de lixo fabricado no Brasil é capaz de eliminar o novo coronavírus. De acordo com a Unicamp, em testes realizados pelo Instituto de Biologia, é possível afirmar que 99,9% dos vírus foram eliminados. A universidade ainda diz que a tecnologia é inédita, tendo previsão de chegada ao mercado nas próximas semanas, mas ainda não se sabe o preço.
Segundo laudo elaborado pela universidade, três amostras diferentes do saco de lixo foram colocadas em contato com o vírus em tempos diferentes de exposição. Após os testes, o coronavírus teria ficado totalmente inativo na sequência de todos os intervalos, que variaram entre um, seis, 24 e 72 horas.
No teste, foi considerada a tecnologia incorporada ao plástico enquanto era fabricado. Foi visto um potencial agente para eliminar o vírus dos grupos do coronavírus. Além do vírus da Covid-19, os experimentos também foram realizados com H1N1 e adenovírus.
Como funciona?
O procedimento da fabricante, segundo a Unicamp, consiste em adicionar ao plástico, já na hora da fabricação, uma espécie de aditivo antisséptico. O composto vai agir diretamente na membrana do material e envolve todo o saco de lixo. Com isso, o produto acaba com as proteínas e gorduras ativas, quebrando a estrutura genética do vírus. Isso impede a transição para células humanas e, com isso, evita a contaminação.
Os sacos de lixo produzidos por essa tecnologia terão, como regra, a coloração cinza, para que o consumidor possa identificá-lo com tranquilidade. De acordo com a empresa, o produto será distribuído por todo o país, e cada estabelecimento colocará um preço e, com isso, não é possível saber o preço final para o consumidor.
Brasil registra 114,7 mil mortes
O Ministério da Saúde informou nesse domingo (23) que o Brasil está com um total de 3.605.783 casos confirmados de Covid-19 desde o início da pandemia. Entre sábado (22) e domingo (13), foram notificadas pelas secretarias de saúde dos estados e municípios mais 23.421 pessoas diagnosticadas com o novo coronavírus. O número total de óbitos pela doença é de 114.744, sendo que 494 foram registrados nas últimas 24 horas.
As estatísticas são menores aos domingos e segundas-feiras em razão da dificuldade de registro dos dados pelas secretarias de saúde aos fins de semana. Já às terças-feiras há tendência de números maiores em função do acúmulo de registros que são enviados ao sistema do Ministério da Saúde.
Em número de casos confirmados entre os estados, o primeiro lugar é ocupado por São Paulo (754.129), seguido de Bahia (236.050), Rio de Janeiro (210.948), Ceará (205.441), Minas Gerais (194.614) e Pará (189.289). Entre os estados com menor número de casos registrados, aparecem: Acre (23.719), Amapá (41.120), Roraima (41.730), Mato Grosso do Sul (42.498), Tocantins (43.596) e Rondônia (51.421).
Reforce a proteção contra o vírus
A SES-MG (Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais) orienta que a população tome algumas medidas de higiene respiratória para evitar a propagação da doença, são elas:
- Lavar as mãos frequentemente com água e sabonete por pelo menos 20 segundos, respeitando os 5 momentos de higienização. Se não houver água e sabonete, usar um desinfetante para as mãos à base de álcool.
- Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas.
- Evitar contato próximo com pessoas doentes.
- Ficar em casa quando estiver doente.
- Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel e jogar no lixo.
- Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência.