Mulher com fratura no calcanhar ‘some’ de hospital e é encontrada morta

Valéria Muniz e Hospital Salgado Filho
Vítima não recebeu alta, mas não estava mais no hospital (Reprodução/TV Globo + Google Street View)

A morte misteriosa de Valéria Muniz de Carvalho, de 52 anos, é investigada pela polícia do Rio de Janeiro. A mulher estava internada no Hospital Salgado Filho, na Zona Norte do Rio, após fazer uma cirurgia em decorrência de uma fratura no calcanhar, mas foi encontrada morta a cerca de 2,5 km de distância do hospital. As informações são do G1.

A mulher estava internada desde a semana passada, mas quando a família foi visitá-la no hospital nesta semana, ela não estava mais lá. Os familiares começaram a buscar por ela e descobriram que o corpo estava no IML (Instituto Médico Legal), após Valéria ter sido encontrada morta no bairro Cachambi.

Estranhamento

A família havia recebido uma mensagem pelo WhatsApp, na sexta-feira (18), dizendo que Valéria iria passar por alguns exames. Porém, no fim de semana, os familiares estranharam a falta de notícias. Já na segunda-feira, o namorado dela foi ao hospital e obteve a informação de que a paciente havia deixado o centro de saúde “por conta própria”.

A família estranhou a notícia, já que Valéria havia sofrido uma fratura no pé e teria dificuldades para deixar o hospital sozinha. “Como é que uma pessoa com pé quebrado vai sair do hospital?”, questiona o namorado da vítima, Milton de Souza.

Ele conta que Valéria foi encontrada morta na rua Miguel Angelo, no Cachambi. “É uma coisa inviável. A família está querendo uma explicação sobre o que aconteceu realmente”, completa Milton, em entrevista à TV Globo. O corpo de Valéria já passou por necropsia e foi liberado para o enterro, que ocorre na tarde de hoje.

O que diz o hospital?

Procurado pela emissora, o Hospital Salgado Filho informou, por meio de nota, que Valéria Muniz de Carvalho deixou o centro de saúde sem autorização de alta. Também não houve alta a pedido, quando o paciente assina um termo de responsabilização por interromper o atendimento médico.

Por isso, não há nenhum documento assinado pela paciente, segundo o hospital. A Polícia Civil informou que diligências estão sendo realizadas e que aguarda o resultado do laudo pericial.

Edição: Aline Diniz
Sofia Leão[email protected]

Repórter do BHAZ desde 2019 e graduada em jornalismo pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais). Participou de reportagens premiadas pelo Prêmio Cláudio Weber Abramo de Jornalismo de Dados, pela CDL/BH e pelo Prêmio Sebrae de Jornalismo em 2021.

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