Brasil chega a 4,8 milhões de casos de Covid-19, mostra consórcio de imprensa

Homem e ambulância na frente de hospital
O Brasil registrou 876 novas mortes pela Covid-19 e 33.269 casos da doença (O Brasil registrou 876 novas mortes pela Covid-19 e 33.269 casos da doença nessa quarta-feira (Amanda Dias/BHAZ)

O Brasil registrou 876 novas mortes pela Covid-19 e 33.269 casos da doença, nesta quarta-feira (30). O país, assim, já soma 143.886 óbitos e 4.813.586.
Os dados são fruto de colaboração inédita entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diretamente com as Secretarias de Saúde estaduais.

A Folha de S.Paulo também mostra a chamada média móvel. O recurso estatístico busca dar uma visão melhor da evolução da doença, pois atenua números isolados que fujam do padrão. A média móvel é calculada somando o resultado dos últimos sete dias, dividindo por sete.
De acordo com os dados coletados até as 20h, a média de mortes nos últimos sete dias é de 688. Recentemente, o país chegou a estar em situação de queda da média (em relação à média de 14 dias antes), mas retornou para o patamar de estabilidade dos dados de mortes (o que não significa uma situação tranquila). A média ainda está em patamares elevados.

O Brasil tem uma taxa de 68,7 mortos por 100 mil habitantes. Os Estados Unidos, que têm o maior número absoluto de mortos (206.825), e o Reino Unido (41.951), ambos à frente do Brasil na pandemia (ou seja, começaram a sofrer com o problema antes), têm 63,3 e 63,1 mortos para cada 100 mil habitantes, respectivamente. O Brasil também já ultrapassou a taxa da Itália de mortes por 100 mil habitantes (59,1).

O México, que ultrapassou o Reino Unido em número de mortos e já contabiliza 77.163 óbitos, tem 61,1 mortes para cada 100 mil habitantes.
A Índia é o terceiro país, atrás apenas de EUA e Brasil, com maior número de mortes pela Covid-19, com 97.497 óbitos. Lá, devido ao tamanho da população, a taxa proporcional é de 6,6 óbitos por 100 mil habitantes.

Na Argentina, onde a pandemia desembarcou nove dias mais tarde que no Brasil e que seguiu uma quarentena muito mais rígida, o índice é de 30,3 mortes por 100 mil habitantes.

Balanço divulgado pelo Ministério da Saúde nesta quarta-feira (30) aponta 33.413 novos casos confirmados de Covid-19 nas últimas 24h, com 1.031 novas mortes. Deste total de novas mortes, 486 ocorreram nos últimos três dias, e o restante em datas anteriores.

Com os novos registros, o país já chega a 4.810.935 casos da Covid registrados no balanço federal desde o início da epidemia, com 143.952 mortes. O número de óbitos pode ser maior, já que há 2.466 ainda em investigação.

A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.

Folhapress

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