O ex-BBB Felipe Prior se tornou réu pelo crime de estupro nesse quarta-feira (30). Três mulheres denunciaram o arquiteto, que fez parte do elenco do Big Brother Brasil 20, por um estupro em 2014, do qual Prior virou réu, outro em 2016 e uma tentativa de estupro em 2018. A Justiça havia recebido a denúncia do Ministério Público em agosto, contudo, por causa da pandemia da Covid-19, o documento só chegou ao juiz nessa quarta-feira.
Após receber a denúncia, o juiz determinou que o ex-BBB apresente resposta às acusações por escrito, em um prazo de dez dias. O processo corre em segredo de Justiça e, com isso, as informações sobre o andamento são restritas.
Nesse primeiro processo, referente a 2014, a Promotoria da Violência Doméstica denunciou Felipe Prior pelo crime de estupro, seguindo o artigo 213 do CPB (Código Penal Brasileiro). O crime teria ocorrido em São Paulo.
Por meio de nota, divulgada a imprensa em agosto, as advogadas das vítimas disseram “que lutam não só para que um abusador seja responsabilizado, mas para que no futuro mulheres possam denunciar agressões sem serem atacadas, revitimizadas e desacreditadas pela sociedade e até por estruturas de Estado criadas para acolhê-las”.
Em nota enviada ao G1, a defesa do arquiteto disse que “depois de uma criteriosa investigação, a autoridade policial concluiu pela inocência de Felipe Prior. As provas coletadas ao longo do inquérito demonstraram que ele não cometeu qualquer crime. A defesa confia que o poder judiciário também concluirá pela inocência de Prior e afastará as acusações infundadas”.
O inquérito instaurado pela 1ª Delegacia de Defesa da Mulher de São Paulo foi concluído, no dia 4 de agosto, sem indiciar o ex-BBB pelas acusações.