Veja o que pode e o que não pode funcionar em BH a partir de hoje

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As restrições mais rígidas começam a valer a partir deste sábado (Moisés Teodoro/BHAZ)

Belo-horizontinos devem ficar de olho nas novas restrições nas ruas da capital. O prefeito Alexandre Kalil (PSD) decretou um novo fechamento que restringe ainda mais a circulação e as atividades comerciais em Belo Horizonte. Em coletiva feita na tarde de ontem (12) na sede da Prefeitura, ficou definido diversas proibições, que foram tomadas para conter o avanço da Covid-19.

A partir de hoje (13), passam a ser proibidas caminhadas/corridas esportivas nas pistas, enquanto praças e parques deverão permanecer fechados. A mesma regra vale para a Orla da Pampulha. Já na segunda-feira (15), bares e restaurantes, e outros estabelecimentos só poderão atender por delivery e a portas fechadas. Também fica proibido a retirada de produtos nas portas dos locais.

Já as lojas de conveniência em postos de gasolina só poderão funcionar de segunda a sexta-feira até 18h, aos sábados e domingos deverão ficar fechadas. Missas, cultos e outras celebrações religiosas presenciais também estão proibidas. Os espaços religiosos podem permanecer abertos, mas sem aglomerações.

Veja a lista dos estabelecimentos que PODEM ficar abertos:

  • Padarias e lanchonetes (proibido consumo no local): 5h às 22h
  • Comércio varejista de laticínios e frios: 7h às 21h
  • Açougue e peixaria: 7h às 21h
  • Hotrifrutigranjeiros: 7h às 21h
  • Minimercados, mercearias e armazéns: 7h às 22h
  • Supermercados e hipermercados: 7h às 22h
  • Comércio varejista de mercadorias em lojas de conveniência ou similares (proibido consumo no local): segunda a sexta-feira, entre 7h e 18h
  • Artigos farmacêuticos: sem restrição de horário
  • Artigos farmacêuticos, com manipulação de fórmula: sem restrição de horário
  • Comércio varejista de artigos de ótica: sem restrição de horário
  • Artigos médicos e ortopédicos: sem restrição de horário
  • Combustíveis para veículos automotores: sem restrição de horário
  • Peças e acessórios para veículos automotores: 8h às 17h
  • Comércio varejista de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP): sem restrição de horário
  • Comércio atacadista da cadeia de atividades do comércio varejista da fase de controle: 5h às 17h
  • Comércio atacadista de material de construção: 5h às 17h
  • Agências bancárias – instituições de crédito, seguro, capitalização, comércio e administração de valores imobiliários: sem restrição de horário
  • Casas lotéricas: sem restrição de horário
  • Agência de correio e telégrafo: sem restrição de horário
  • Comércio de medicamentos, artigos e alimentos para animais de estimação: sem restrição de horário
  • Atividades de serviços e serviços de uso coletivo, exceto os especificados nos arts. 2º, 2º-A e 2º-B do Decreto nº 17.328, de 8 de abril de 2020: sem restrição de horário
  • Atividades industriais: sem restrição de horário
  • Banca de jornal e revista: sem restrição de horário

‘Fiscalização implacável’

Kalil disse ainda anunciou que a fiscalização será ainda mais rigorosa. “A fiscalização será implacável em Belo Horizonte com quem ignora a doença. Não podemos deixar comerciantes, bares e gente séria pagar por irresponsáveis. Não podemos deixar botequim matar jovem de 23 anos e matar crianças de 1, 2 anos, bebês”, afirmou.

As novas restrições são necessárias diante dos números registrados no boletim epidemiológico divulgado nesta sexta-feira (12): o índice de transmissão chegou a 1,25 (o mais alto desde o início da pandemia), a ocupação de leitos UTI chegou a 89,2% e leitos enfermaria 75,6% – ou seja, todos na faixa vermelha. O decreto com as novas regras será publicado na edição deste sábado (13) do Diário Oficial do Município (DOM).

Nos próximos dias, técnicos da Prefeitura ainda irão fazer um estudo sobre o funcionamento do setor de serviços da capital – o que poderia explicar o grande número de pessoas que trabalham em prédios comerciais nas ruas e no transporte coletivo. A ideia é verificar quais tipos de serviços estão sendo oferecidos nas salas comerciais e manter em funcionamento presencial apenas aqueles considerados essenciais, tais como consultórios médicos e de dentista.

Edição: Vitor Fernandes
Jordânia Andrade[email protected]

Repórter do BHAZ desde outubro de 2020. Jornalista formada no UniBH (Centro Universitário de Belo Horizonte) com passagens pelos veículos Sou BH, Alvorada FM e rádio Itatiaia. Atua em projetos com foco em política, diversidade e jornalismo comunitário.

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