A Heineken anunciou uma parceria com o BNDS (Banco Nacional de Desenvolvimento) para que quatro novas usinas de oxigênio sejam instaladas no Brasil, além da doação de cilindros de oxigênio, aparelhos de suporte às vias aéreas (CPAPs) e equipamentos de proteção individual (EPIs) para pelo menos 40 hospitais filantrópicos em situação crítica. O valor doado pela marca de cerveja é de R$ 9 milhões, que seriam destinados ao Rock in Rio.
O festival de música, um dos mais conhecidos no mundo, estava marcado para acontecer em setembro deste ano, mas foi suspenso devido a pandemia e mudou a data para o ano que vem. Segundo a empresa, a Heineken continuará patrocinando o Rock in Rio normalmente em edições futuras. As informações são do InfoMoney.
“É um momento muito difícil para todos e que exige um esforço conjunto, público e privado, para que o país enfrente a situação e minimize impactos. Por isso, sendo uma marca tão valorizada pelos brasileiros, não poderíamos deixar de direcionar nossos esforços para o que é prioridade: a vida das pessoas”, disse Maurício Giamellaro, CEO do Grupo Heineken no Brasil, em nota.
Parceria
A parceria com o BNDES se dará por meio do “matchfunding”, um financiamento coletivo em que a organização parceira dobra o valor da doação original feita pela esfera civil e instituições privadas. O esforço faz parte da campanha “Salvando Vidas”.
“O BNDES tem imenso orgulho de apoiar hospitais em diversas regiões do país, por meio da doação de equipamentos tão relevantes como usinas de oxigênio, cilindros e EPIs em parceria com a Heineken”, disse Gustavo Montezano, presidente do BNDES, em nota.
“A Campanha Salvando Vidas já alcançou R$ 100 milhões em doações e, neste momento, estudamos ampliar nosso apoio para continuarmos contribuindo para a redução dos impactos da Covid-19 na linha de frente dos hospitais de nosso país”, completou.
A ação da marca não é a primeira do tipo no Brasil. Em fevereiro, outra fabricante de bebidas, a Ambev, decidiu doar caixas térmicas que seriam usadas em outro evento muito conhecido no país, o Carnaval, para armazenar vacinas contra o novo coronavírus.
