Desde o reaquecimento do Carnaval de BH, o bloco Unidos do Samba Queixinho bate ponto na escala de festa da capital. E neste domingo (11), mais uma vez, o coletivo desfila pela região da Savassi, ao som de sua bateria mega afinada. O cortejo segue até a rua Pernambuco, na altura do número 280, e, como o nome antecipa, revisita os clássicos do samba.
Formado em 2009, o Samba Queixinho surgiu da vontade de um grupo de amigos de curtir o Carnaval em Belo Horizonte. Gustavo Caetano, um dos fundadores e mestre da bateria do bloco, conta ao BHAZ sobre o movimento e detalhes da participação no Carnaval de 2024.
“A gente não queria mais viajar para outros lugares para curtir, e falamos ‘ah, vamos ficar aqui na cidade e montar um bloco de Carnaval’. E foi um movimento espontâneo. O grupo de pessoas foi se juntando, e, desde então, o nosso mote principal é ensinar as pessoas a tocarem instrumentos”, relembra Gustavo.
“Para 2024, podemos destacar nossa bateria. A característica maior do Samba Queixinho são os ritmistas da bateria, são 150 a 200 pessoas. Tocamos ritmos brasileiros variados, como ijexá, forró, funk e samba enredo. O Samba Queixinho tem essa característica de não ficar preso só no samba”, antecipa.
Homenagem
Outra característica marcante do Samba Queixinho são as homenagens que o bloco faz aos grupos culturais da cidade. O bloco já homenageou o Grupo Corpo, o Grupo Galpão, o Mercado Central e o teatro de bonecos Giramundo. Nas ocasiões, os dançarinos das companhias e os bonecos participaram da folia.
Para o Carnaval deste ano, o bloco homenageia o jornalista Nenel, do Baixa Gastronomia. “Eu considero o Samba Queixinho um presente para BH. A gente prepara o ano todo para dar um espetáculo para a cidade”, conclui.
