Histórias que se repetem e o nosso futebol indo pro brejo

Histórias que se repetem e o nosso futebol indo pro brejo

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Nas redes oficiais da Conmebol e CBF nenhuma menção à pancadaria que atrasou a partida em meia hora (Foto: twitter.com/CONMEBOL)

Dentro de campo, só lamento que Fernando Diniz, um ótimo treinador, pode ter terminado a trajetória dele como técnico da seleção, em jogos oficiais, nessa derrota para a Argentina. O time volta a campo em março para amistosos contra Espanha e Inglaterra e depois só na Copa América, provavelmente com outro treinador. Essa de técnico “interino”, dividindo as atenções com o Fluminense, ferrou com ele. O italiano Ancelotti ou outro gringo qualquer, já que o presidente da CBF quer experimentar um estrangeiro no posto. Mas este é tema para uma outra coluna.


A vitória argentina foi normal, de um time que joga junto há quase dois anos, atual campeão do mundo menos de um ano atrás, conduzido por Messi, melhor jogador do planeta, mesmo com seus 36 anos de idade. O zagueiro Otamendi, ex-Atlético, aproveitou a oportunidade que teve e o Brasil não conseguiu aproveitar as chances que criou.


Maior problema da seleção continua sendo bolas altas cruzadas na área. Zaga comandada pelo Marquinhos, o mesmo que errou pênalti contra a Croácia na eliminação da Copa do Catar.


Fora de campo é que está a tragédia verde e amarela, e como sempre, principalmente no Rio de Janeiro, que sintomaticamente é onde está a sede da CBF. O pau cantou feio durante a execução do hino argentino, antes da bola rolar. Polícia descendo o cacete, sem dó, sangue pra todo lado, pais e mães correndo com crianças com colo, tentando escapar da confusão. Jogo quase cancelado, por falta de segurança, jogadores argentinos de volta ao vestiário. Bola rolou com 30 minutos de atraso.


Ora, ora, a CBF e a Conmebol não determinaram a separação física das torcidas no Maracanã, mesmo depois dos absurdos recentes ocorridos na final da Libertadores da América entre Fluminense e Boca Juniors.
Depois, solta “nota” dizendo que nunca houve a separação de torcidas em jogos oficiais da Conmebol. E o pior: fica por isso mesmo. Ninguém paga pelos prejuízos físicos, morais e financeiros de tanta gente prejudicada por mais essa palhaçada.
E a CBF continua como sempre foi e o Rio de Janeiro, idem.

twitter.com/CONMEBOL

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