O América contou com dois jogadores campeões em rebaixamentos

O América contou com dois jogadores campeões em rebaixamentos

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Em 5 de janeiro o América apresentou o lateral-direito Nino Paraíba, dispensado dia 10 de maio (Foto: Mourão Panda/América)

Todo jogador que participou do rebaixamento de qualquer clube, para qualquer divisão, deveria passar por rigorosa avaliação de sua carreira (para não usar palavra investigado) antes de ser contratado. Qual o grau de culpa o sujeito teve? Era profissional dedicado, dentro e fora de campo? Como foi a sua passagem por outros clubes? Bom de grupo? Enfim…
Se passasse na lupa, tudo bem; bem vindo, vamos à luta!


Certamente o América não utiliza estes critérios em suas aquisições. Se assim fosse, não contrataria, por exemplo, o lateral Nino Paraíba, 37 anos, nem o atacante Henrique Almeida, 32, que já foram rebaixados sete vezes. Sim, senhoras e senhores: sete vezes!


No caso do Nino, situação constrangedora, já que foi acusado pelo Ministério Público de Goiás, de participação no esquema de apostas desbaratado pela Operação Penalidade Máxima. Teria tomado cartão amarelo contra o Goiás, encomendado, quando jogava pelo Ceará.
E ele é bom de lábia. Na apresentação pelo América, em janeiro deste ano, veio com aquela de dizer porque “preferiu” aceitar a proposta do América e não de outros clubes: “Time muito rápido. Transição muito rápida. Isso aí para mim é muito importante, porque é o meu perfil. Sempre joguei contra o América aqui e sempre tive dificuldade para marcar, porque a transição do Coelho é muito rápida. E a gente fazer um grande campeonato”.

Ora, ora, com 37 anos de idade, ele daria conta de jogar neste “perfil”?
Me engana que eu gosto. E ninguém da imprensa nunca questionou coisas assim, nem cobrou da diretoria.
Nino Paraíba tem histórico longo de rebaixamentos: Vitória (2014), Avaí (2015), Ponte Preta (2017), Bahia (2021); Ceará (2022) e agora o América. Só jogou em times da prateleira de baixo, e foram muitos, 10, até chegar ao América: Desportiva Guarabira/PB, Náutico, Sousa/PB, Campinense/PB, Vitória, Avaí, Ponte Preta, Bahia, Ceará e Paysandu.


Henrique Almeida também tem sete rebaixamentos: Vitória (2010), Sport Recife (2012), Sport
(2014), Bahia (2017), Coritiba (2019), Chapecoense (2021) e América (2023).
Aliás, o Coelho gosta de se arriscar com rebaixados.

O também atacante Rafael Moura tem seis rebaixamentos em seu curriculum, com o próprio América, um deles, em 2018. Em 2004 ajudou o Vitória a cair, em 2005 o Paysandu, 2010 o Goiás, 2016 o Figueirense e 2020 o Goiás.


Interessante é que o ex-lateral Edilson, de triste memória por aqui, está bem neste ranking perverso, na desonrosa posição de cinco degolas. Não jogou no América, mas na dupla mais famosa de Minas. Em 2005 ajudou o Atlético a cair, 2011 (Athletico-PR), 2014 (Botafogo), 2019 (Cruzeiro) e 2020 (Goiás).

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