Sem querer ser “profeta do acontecido” ou “engenheiro de obra pronta”, mas escrevi e falei várias vezes aqui e em outros espaços: demitir Fernando Seabra, fazendo bom trabalho, ocupando a parte de cima da classificação do Brasileiro, seria repetir o erro da demissão do português Pepa em 2023.
Pois é!
No primeiro tempo, 70% de posse de bola para o Cruzeiro e 2 a 0 para o Racing, cujo goleiro fez apenas duas defesas absolutamente tranquilas, sem riscos. Como disse o Lucas Almeida Orlando, de apenas 13 anos, que assistia ao jogo ao lado do avô Waldívio: “é o Fernando Diniz”.
Pois então! Posse de bola e nada são a mesma coisa quando o time não leva perigo ao adversário e consequentemente não marca gols.
Mais ou menos a mesma coisa que disse o experiente cruzeirense Alisson Sol, tradicional comentarista aqui do blog, que antes do jogo comentou: “… em termos de volta ao cenário internacional, o Cruzeiro está de volta. Mesmo que perca a final, estar lá disputando já é uma vitrine enorme, e dois milhões de dólares…
Infelizmente, tenho más notícias para meus amigos cruzeirenses. O Racing entra com um time motivado, que tem uma consistência e um excelente esquema de jogo. Eliminou o Athletico Paranaense e o Corinthians sem dificuldades. Já o Cruzeiro, é um time sem qualquer consistência.
Há dias em que entra e já entrega o jogo, com aquelas expulsões suspeitíssimas. Há dias em que joga o primeiro tempo dormindo, e o segundo tempo engajado, e vice-versa. Infelizmente, eu não tenho qualquer confiança em Fernando Diniz. Ganhou uma Libertadores? Sim. Mas foi uma Libertadores “fim de COVID” em que deu uma sorte danada no chaveamento das fases eliminatórias.
Nada muito diferente deste ano: o Cruzeiro também deu uma sorte danada nos chaveamentos. Sem uma consistência no Brasileiro e com estas partidas esporádicas da Sul-Americana, não se sabe “qual Cruzeiro irá se apresentar para esta final”. Como jogo de Copa é mais decidido no emocional do que no futebol, temos uma boa chance, caso ninguém entre nas provocações. Vamos torcer e aguardar!
Durante o jogo, quando já estava 2 a 0, o Alisson voltou a escrever: “Que horror! Toda imprensa argentina publicando que a tática do Racing deveria ser adiantar a marcação, pois o Cruzeiro tem uma saída da bola lenta e frequentemente comete erros. E o Fernando Diniz escala uma equipe que parece não saber sair com a bola nos pés e os obriga a fazer isto! Parece completar, o goleiro do Racing em bom dia, e o Cássio terrível, no estilo chutou entra!”
Falou e disse!
O resto é perfumaria!
Ou preciso escrever mais alguma coisa?