As redes oficiais de comunicação do Atlético não chegaram a dizer que o treinador português estava contratado. Mas muitos companheiros da imprensa embarcaram em fontes extraoficiais de que estava tudo certo.
Eu estava achando tudo muito estranho, principalmente depois que vi essa notícia no portal ESPN:
“Presidente do Cuiabá diz que Corinthians e Atlético-MG devem quase R$ 23 milhões ao clube e ataca: ‘Doping financeiro’ – Presidente do Cuiabá, Cristiano Dresch voltou a tecer críticas a Atlético-MG e Corinthians pela inadimplência ao longo de 2024 em transferências de jogadores do Dourado – a dupla fechou com Deyverson e Raniele, respectivamente…”
Pensei: uai! Se não está pagando nem ao Cuiabá, como vai contratar um treinador cuja comissão técnica vai custar em torno de R$ 3 milhões por mês?
E mais: estão dizendo que o português teria feito um punhado de exigências, principalmente quanto a contratações de jogadores de alto nível para brigar por todos os títulos que disputaria em 2025.
Lembrei-me de dois grandes mestres do jornalismo, os saudosíssimos Flávio Anselmo e Rogério Perez, que em situações como essa diriam, respectivamente: “vou guardar a minha boca pra comer a minha farinha”, e “menos gente, muito menos! …
Não deu outra. Ontem à noite deu no portal da Itatiaia: “Atlético desiste de Luís Castro e já tem novo técnico na mira”.
E hoje, também no portal da Itatiaia, mais essa: “Acertado com Palmeiras, Paulinho viaja a São Paulo e curtirá show no Allianz Parque – Atacante de 24 anos estará no estádio do futuro clube neste domingo (22)”.