Tem polícia, tem justiça, tem ministério público e nessa toada me recorro sempre à frase: “Nada do que é humano me é estranho” (Publio Terêncio, dramaturgo e poeta romano, nascido entre 195-185 a.C.).
Ainda mais no Brasil. Outro dia mesmo um Ministro do Supremo livrou uma das maiores empreiteiras do país de multa bilionária. Está na manchete do portal do Supremo Tribunal Federal, do dia 1º de fevereiro de 2024: “STF suspende multas de R$ 8,5 bilhões da antiga Odebrecht e autoriza a reavaliação do acordo de leniência da Operação Lava-Jato”
Dizia também Tom Jobim, que “o Brasil não é para principiantes”.
Nessa novela do Cruzeiro, ano passado a Polícia Civil de Minas não enxergou crime em algumas ações dos ex-dirigentes, conforme mostra essa manchete do jornal Lance:
“Polícia não vê crime e conclui inquérito sem indiciar ex-dirigentes do Cruzeiro Itair Machado e Wagner Pires”.
Mas o Ministério Público pensava diferente.
Menos mal que vivemos a era da “memória eletrônica” e dá pra sair catando notícia daqui, notícia dali, para tentar formar uma opinião. Mas mesmo assim, não é fácil entender. E, no frigir do ovos, opinião pra quê? O que vale é decisão judicial.
Reportagens atuais de O Tempo, Hoje em Dia e a do Lance, do dia 15 de março de 2023:
“Cruzeiro: processo criminal contra Wagner Pires de Sá, Itair Machado e Sérgio Nonato é arquivado”
Decisão da Justiça foi motivada por ‘falta de provas’; trio comandou o clube entre 2018 e 2019
Angel Drumond
Foi arquivado o processo criminal que investigava os ex-dirigentes do Cruzeiro, Wagner Pires de Sá, Itair Machado e Sérgio Nonato. O trio assumiu o comando do clube em janeiro de 2018 e saiu no fim de 2019, em meio a denúncias e ao desastroso futebol da equipe – que terminou o ano rebaixada para a Série B do Campeonato Brasileiro.
A decisão é da 7ª Vara Criminal da Comarca de Belo Horizonte.
O texto completo e as indicações dos links estão no www.chicomaia.com.br e no www.bhaz.com.br