Breno Lopes, num chutaço, aos 26 minutos do primeiro tempo, de bem longe, abriu o placar.
Paulinho empatou aos 12 do segundo tempo. Belo gol, que confirmou a falta que ele faz ao time. Se não tivesse sido irresponsável na expulsão contra o Palmeiras, poderia ter ajudado o time a evitar os 4 a 2 que tomou do Vitória, quinta-feira, em Salvador. Que ele reflita sobre isso.
O emocional tem muito peso na vida de qualquer pessoa. De jogador de futebol, então!
A entrevista do Everson após o 1 a 1 com o Fortaleza foi uma demonstração de que, realmente, ele passa por um momento ruim.
Se deve ser afastado do time ou não, só o técnico Gabriel Milito tem condição de dizer e agir. Cada treinador age de uma forma em situações assim. Telê Santana, neste aspecto, era cruel: com ele, só jogava quem estivesse 100% em tudo, física e emocionalmente.
O goleiro Careca, que era titular com ele em 1971, perdeu a posição por causa de um curativo de um furúnculo. Já estava curado, porém, o médico Haroldo Lopes da Costa colocou um curativo para evitar alguma contaminação. Telê não quis saber e deixou o até então titular, fora. Careca quis morrer de ódio, mas antes queria matar o Telê. Foi aconselhado por colegas mais velhos a manter a calma, ficar na dele e deixar a “abóbora alastrar”. Ele mesmo me contou isso numa resenha nossa, antes de um jogo do Democrata na Arena do Jacaré.
Everson não é o maior responsável pelos maus resultados do Galo, mas tem falhado sim. E vem ganhando a fama de goleiro “chama gol” com boa parte da torcida.
O momento é de resignação e muita cabeça fria. O time não está bem, independentemente dos desfalques. Os principais adversários, concorrentes aos títulos em disputa, estão em alta, e subindo de produção.
Assim como o futebol apresentado pelo time, o público também foi bem abaixo do esperado: 20.089, para uma renda de R$ 1.089.268,92.