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Sem treinador e sem rumo, Atlético só corre risco de desmanche até agora

20/12/2024 às 08h53
Bruno Fuchs chegou emprestado ao Atlético em dezembro de 2022. (Foto: Pedro Souza/Atlético)

Administrar empreiteira e banco é totalmente diferente de futebol. O Galo tem sido um mosaico de desilusões para a sua torcida com essa SAF.

O estádio que era pra ser um “caldeirão” imbatível, é uma fonte de problemas: pontos cegos, segurança, acústica e falam sério em gramado sintético já que por um erro de projeto não bate sol numa parte considerável, que não teve reparo que resolvesse até agora.

Mas, no que importa mesmo, que é o futebol, os donos do Atlético anunciaram com pompas a criação do CIGA – Centro de Inteligência do Galo – que seria um departamento de análise de dados e observação de jogadores e treinadores que poderiam ser contratados.

Ainda bem que a memória eletrônica está aí para relembrar promessas e devaneios, bonitos no papel e microfones, mas que na prática, são muito difíceis de se tornar realidade. No dia dois de setembro, reportagem assinada pelo Pedro Faria, no portal O Tempo, dizia que “… Com isso, o clube também vai poder ter escolhas mais definidas na hora de contratar jogadores e técnicos. Um exemplo desse modelo é o mesmo utilizado em clubes da Europa, como o Barcelona, que é conhecido por revelar ótimos jogadores nas categorias de base. A explicação foi feita por Diego Weber, gerente de mercado do Centro de Inteligência do Galo (CIGA)…”

E a reportagem segue: “… Quando contratou o técnico Gabriel Milito, o clube apresentou a ele seis “macroprincípios”, que serão o norte do departamento de futebol do clube nos próximos anos. Dentre eles, ficaram definidos dois ofensivos (preferência pela saída curta e construção vertical), defensivos (pressão na bola e incomodar a saída de bola do adversário) e de transição (pós-perda agressivo e explorar contra ataques).

O treinador argentino foi contratado justamente por preencher esses requisitos, de acordo com um estudo feito pelo CIGA.

Nas próximas janelas de transferências, o Atlético vai procurar por jogadores que preencham esses conceitos. O clube também quer optar por montar um elenco próprio, que se identifique com as características do clube, ao invés de ter jogadores indicados por treinadores…”

Dois meses depois Milito era mandado embora e até hoje o Atlético está sem técnico, faltando menos de um mês para a bola rolar na temporada 2025. E contratar jogadores sem ouvir o treinador nunca deu certo em clube nenhum. De repente, essa nova safra de cartolas do Galo vai conseguir.

Quase todo dia saem notícias de grandes negócios, faturamento, recorde disso e daquilo. Por outro lado, o lado, no que realmente importa, o futebol, até o Bahia dá de cima de jogadores imprescindíveis ao time, como o goleiro Everson, por exemplo. O River Plate fala em Battaglia, o Palmeiras quer Paulinho e o Corinthians fala em levar Guilherme Arana de volta.

Uai, desse jeito, como colocar o Galo entre os cinco maiores do mundo em cinco anos, como prometido em 2021?

Ah, tá! O zagueiro Bruno Fuchs atingiu as metas estipuladas e o clube ficará com ele até 2028!!! Metas? Que metas?
Fuchs era do CSKA Moscow, da Rússia. Segundo reportagem de O Tempo, de ontem, 18, “… O jogador estava emprestado ao clube mineiro até o fim deste mês e atingiu as metas estipuladas no contrato para que o Galo realizasse a compra…”

Aguardemos no que vai dar!

Chico Maia

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