Com a presença de 687 prefeitos do interior de Minas Gerais, conforme anunciado pelo presidente da AMM, Marco Vinicius da Silva Bizarro, Bolsonaro retornou a Belo Horizonte pela terceira vez na semana para tentar virar votos em busca da vitória no segundo turno da eleição. No palco do evento, o governador reeleito Romeu Zema (Novo), agora coordenador da campanha do presidente, disse que estar “no meio de uma guerra” e que o trabalho para virar voto deve ser de “formiguinha”.
Zema reiterou que tem usado boa parte do tempo para tentar virar votos e clamou aos prefeitos e vereadores presentes no evento que façam o mesmo e tentem conquistar votos em suas cidades.
Ao lado de apoiadores, como o senador eleito Cleitinho (PSC) e o deputado federal Nikolas Ferreira (PL), Bolsonaro criticou o fato de o PT não revelar qual será a composição ministerial de um eventual governo Lula. “Esconde a Dilma e o Pimentel. Aponte um nome sequer de quem será seu ministro”, afirmou.
No encontro, organizado pela campanha do partido de Bolsonaro, PL, o presidente da AMM entregou uma carta com 16 propostas a Bolsonaro. O texto foi elaborado após reunião com 495 representantes dos associados à entidade com a finalidade de apresentar uma pauta de anseios do grupo.
O pacote inclui o início e a conclusão da duplicação de 13 rodovias federais que cortam Minas Gerais, o adicional de 1,5% ao Fundo de Participação dos Municípios e a criação da Secretaria Especial de Municípios vinculada à Presidência da República. O pleito ainda cita a necessidade de se redividir o bolo tributário entre os entes federados.
Bolsonaro confirmou que se eleito vai criar a secretaria pleiteada pelos prefeitos mineiros, assim como o Ministério da Indústria e Comércio Exterior, que ele extinguiu no atual mandato. Ele promete entregá-lo a um mineiro, sendo o mais cotado o presidente a Fiemg, Flávio Roscoe, apoiador de Bolsonaro.
Em nota, a AMM disse que aguarda contato da campanha do PT para formalizar a entrega da mesma carta ao candidato.