Jair Bolsonaro (46,6%) e Fernando Haddad (28,5%) vão ao 2º turno na disputa pelo Planalto

Luís Macedo/Agência Câmara + Agência Brasil

Os candidatos à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) vão ao segundo turno das Eleições 2018 no próximo dia 28 de outubro.

Às 21h064 deste domingo (7), com 96% das urnas apuradas em todo o país, Bolsonaro lidera a votação com 48.098.287 votos e Haddad tem 29.402.049 votos. Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, onde Bolsonaro levou uma facada em 6 de setembro, deu ao candidato 130 mil votos, pela apuração até às 20h30, enquanto Haddad recebeu 66 mil votos, de acordo com o TSE.

Rejeição

Tanto Bolsonaro como Haddad são opositores ferrenhos da presidência de Michel Temer (MDB). O segundo turno, porém, vai se dar entre os dois candidatos de maior rejeição pelo eleitorado, segundo indicaram as pesquisas recentes do Datafolha.

No dia 2 de outubro, o levantamento do Datafolha perguntou ao entrevistado em quem ele não votaria de jeito nenhum. Como estavam em jogo os outros nomes dos presidenciáveis, e cada pessoa podia citar mais de um nome, a soma podia ultrapassar o valor de 100%. Neste cenário, a rejeição a Jair Bolsonaro liderava as pesquisas, com 45%, e Fernando Haddad, tinha 41%.

O perfil de cada um

Jair Bolsonaro

Candidato da coligação PSL e PRTB, conta também com o apoio dos defensores da monarquia. Militar, Bolsonaro, de 63 anos, está no sétimo mandato na Câmara dos Deputados e tem uma carreira de 25 anos ininterruptos no Congresso Nacional. Foi o candidato a deputado federal mais votado no Rio de Janeiro, nas eleições de 2014, com 464 mil votos. Casado três vezes, tem cinco filhos, dos quais três estão na vida política. Capitão da reserva do Exército, filiou-se ao PSL, seu nono partido, para disputar a eleição presidencial. Natural de Glicério (RJ), Bolsonaro construiu carreira política no Rio de Janeiro. Declarou patrimônio de R$ 2,3 milhões.

Vice: General Mourão (PRTB)

Fernando Haddad

Candidato da coligação PT, PCdoB e PROS. Haddad nasceu em São Paulo (SP), em 1963. É professor de ciência política da Universidade de São Paulo (USP), onde estudou direito na graduação, economia no mestrado e filosofia no doutorado. Inicialmente, era apresentado como candidato à vice-presidente até o indeferimento da candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva pelo Tribunal Superior Eleitoral. Foi Subsecretário de Finanças e Desenvolvimento Econômico da Prefeitura de São Paulo. Integrou o Ministério do Planejamento do Governo Lula. Em julho de 2005 foi nomeado ministro da Educação permanecendo no cargo até janeiro de 2012, ano em que foi eleito prefeito do município de São Paulo. Declarou patrimônio de R$ 428.451 em bens.

Vice: Manuela D’Ávila (PCdoB)

Com informações da Agência Brasil 

 

 

 

 

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