Fernando Haddad (PT) e Tarcísio de Freitas (Republicanos) disputam o segundo turno em São Paulo. Por volta das 20h35h deste domingo (2), os dois candidatos alcançaram os votos necessários para avançar no pleito.
Com 93,69% das urnas apuradas, Haddad alcançou 35,46% dos votos válidos. Já Tarcísio de Freitas aparece com 42,59%.
Em seguida estão Rodrigo Garcia (PSD), com 18,40%; Vinicius Poit (Novo), com 1,69%; Elvis Cezar (PDT), com 1,15%; Carol Vigliar (Unidade Popular), com 0,38%; Gabriel Colombo (PCB), com 0,20%; Altino Junior (PSTU), com 0,06%, Antonio Jorge (Democracia Cristã) com 0,05% e Edson Dorta (PCO), com 0,02%.
Até então, os votos brancos e nulos somam mais 13,93%. As abstenções chegam a 21,66%.
Quem é Fernando Haddad?
Fernando Haddad é paulistano. Ele nasceu em São Paulo e tem 59 anos. É casado e tem dois filhos. A vice dele é Lúcia França (PSB).
Haddad é professor universitário e ex-ministro da Educação, além de ex-prefeito de São Paulo. Ocupou a pasta nos governos Lula, entre 2005 e 2012.
Como ministro da Educação se destacou por participar da criação do Prouni (Programa Universidade Para Todos), que oferece bolsas de estudo em universidades particulares para estudantes de baixa renda.
Ainda em 2012 foi lançado pelo PT à candidatura para prefeito de São Paulo. À época, venceu o tucano José Serra.
Já em 2016 não conseguiu ser reeleito para a prefeitura ao disputar o pleito contra João Doria. À época, pesquisa Datafolha apontou o então prefeito como o segundo pior mandato por São Paulo (48%) – ficando atrás de Celso Pita (1997-2000), 84%.
Em 2018, disputou a Presidência da República pelo PT após Lula ser impedido de tentar o pleito. Perdeu a disputa no segundo turno, contra Jair Bolsonaro.
Quem é Tarcísio?
Tarcísio nasceu na capital do Rio de Janeiro, é casado e tem 47 anos. Tem como vice para o Governo de São Paulo Felicio Ramuth (PSD).
É a primeira eleição que ele disputa. Antes de tentar se eleger, foi ministro de Infraestrutura do governo Jair Bolsonaro e deixou o cargo para tentar o pleito.
É formado em Engenharia Civil e foi chefe da seção técnica da Companhia de Engenharia da Força de Paz do Brasil na Missão das Nações Unidas para a Estabalização do Haiti, entre 2005 e 2006.
Em 2008 Tarcísio tornou-se coordenador-geral de auditoria da área de transportes da Controladoria-Geral da União.
Também tem passagem pelo Governo Dilma, quando assumiu a função de diretor-geral substituto do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes).
Já na gestão de Michel Temer, após o impeachment de Dilma, tornou-se secretário de coordenação do PPI (Programa de Parcerias de Investimentos), ligado à Presidência da República. Permaneceu no cargo até o final de 2018.
