Onyx Lorenzoni (PL) e Eduardo Leite (PSDB) disputam o segundo turno no Rio Grande do Sul. Por volta das 22h25 deste domingo (2), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmou que os dois candidatos alcançaram os votos necessários para avançar no pleito.
Com 100% das urnas apuradas, Onyx alcançou 37,50% dos votos válidos. Já Eduardo Leite (PSDB) aparece em segundo lugar, com 26,81%.
Em seguida estão Edegar Pretto (PT), com 26,77%; Luís Carlos Heinze (PP), com 4,28%; Roberto Argenta (PSC), com 2%; Vieira da Cunha (PDT) , com 1,60%; Ricardo Jobim (Novo) , com 0,61%; Vicente Bogo (PSB), com 0,27%; Rejane de Oliveira (PSTU) , com 0,10%; e, por fim, Carlos Messalla (PCB), com 0,06%.
Até então, os votos brancos e nulos somam mais 7,71%. As abstenções chegam a 19,78%. O segundo turno das eleições está marcado para o próximo dia 30.
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Quem é Onyx Lorenzoni?
Onyx Dornelles Lorenzoni é natural de Porto Alegre (RS), e tem 67 anos. Além de empresário, o político é formado em medicina veterinária pela Universidade Federal de Santa Maria. É casado e pai de sete filhos.
Começou a vida política em 1994, quando foi eleito deputado estadual pelo Rio Grande do Sul. Depois, em 1998, se elegeu pelo mesmo cargo. Em 2002, se tornou deputado federal, repetindo o feito em 2006, 2010, 2014 e 2018. Também foi Ministro da Casa Civil, da Cidadania e do Trabalho e Previdência, além da Secretaria-Geral da Presidência, no governo Bolsonaro.
Entre as propostas do candidato, ele quer dar foco ao desenvolvimento das crianças. Para isso, ele pretende criar a Secretaria Estadual da Primeira Infância.
Lorenzoni ainda pretende implantar até cem escolas cívico-militares por ano no Rio Grande do Sul e trabalhar a capacitação para o emprego dos jovens. Ele também afirma que vai rever a adesão do Estado ao regime de recuperação fiscal.
Ele é o candidato de Jair Bolsonaro (PL). Cláudia Jardim, também do mesmo partido de Lorenzoni, é a candidata a vice-governadora.
Quem é Eduardo Leite?
Eduardo Figueiredo Cavalheiro Leite tem 37 anos, e é natural de Pelotas (RS). Bacharel em direito pela UFPel (Universidade Federal de Pelotas), ele já foi vereador e prefeito da cidade natal. Depois disso, foi governador do estado entre 2019 e 2022, e agora tenta a reeleição.
O tucano é apoiado pelo MDB e Cidadania, que compõe federação com o PSDB, além de PSD, União Brasil e Podemos.
Em 2018, foi eleito governador do Rio Grande do Sul no segundo turno com 53% dos votos válidos, contra o então governador José Ivo Sartori. Com isso, se tornou um dos governantes mais jovens da história do estado e o primeiro governador brasileiro abertamente homossexual.
Em março deste ano, Leite renunciou ao cargo de governador mesmo após ter perdido as prévias do PSDB à Presidência para João Doria. O adversário acabou desistindo de disputar o cargo e o partido decidiu apoiar Simone Tebet (MDB). Com isso, Leite decidiu iniciar a corrida pela reeleição.
O estado do Rio Grande do Sul nunca reelegeu um governador. À frente nas pesquisas, Eduardo Leite pode fazer história caso isso aconteça.
As principais propostas do candidato são voltadas ao investimento na educação. De acordo com o programa de governo de Leite, a área deve receber um aporte de R$ 1,3 bilhão. Além disso, outras pontos são centrais na campanha, como saúde, combate à pobreza, apoio ao agronegócio e crescimento em inovação.
