O candidato à reeleição Romeu Zema (Novo) disse nesta quarta-feira (7) que vai avaliar um eventual apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL). A declaração foi dada durante entrevista concedida à CNN.
“[O apoio a Bolsonaro] é algo a se ver após o dia 2 de outubro. Neste momento, é impossível predizer isso. Vamos ver como será a eleição, como será a minha situação e a do presidente caso venhamos a ter um segundo turno”, afirmou.
A declaração foi dada em uma entrevista concedida à CNN.
Bolsonaro tentou obter o apoio de Zema ainda para o primeiro turno. Contudo, o fato de o governador apoiar Felipe d’Ávila (Novo) como candidato a presidente em 2022 travou a negociação.
Para Zema, problemas do governo Bolsonaro seriam menores que os do PT
Um dia antes, em entrevista à rádio CBN e aos jornais O Globo e Valor Econômico, Zema reforçou a impossibilidade de apoiar o PT em um eventual segundo turno da disputa presidencial.
“O governo Bolsonaro tem problemas? Tem. Mas numa escala muito menor. Para mim não tem nada pior para um país, para um povo, do que a corrupção. PT significa corrupção. Significa atraso. Significa que nada vai dar certo”, afirmou o candidato.
Kalil reage a entrevistas
O principal adversário de Zema, Alexandre Kalil (PSD) comentou nesta quinta-feira (8) a possibilidade de apoio de Romeu Zema (Novo) a Jair Bolsonaro (PL).
“O governador abraça quem ele quer, na hora que lhe convém. Isso, eu não tenho nada com isso. Eu tenho o meu candidato a Presidente da República, respeito a todos que têm candidato. Eu só tenho uma coisa: eu sou de primeira hora e vou até o final com meu candidato”, afirmou Kalil, durante agenda no Mercado Central, em Belo Horizonte.
Alexandre Kalil apoia Lula para a Presidência da República desde o início de sua campanha.
O candidato oficial de Bolsonaro ao Governo de Minas é o senador Carlos Viana (PL), que segundo levantamento do IPEC divulgado na última terça-feira (6) é o terceiro na disputa, com 2%. Zema, que lidera as pesquisas, tem 47%, e Alexandre Kalil está em segundo, com 31%.