1ª Corrida de Rolimã dos Véio é hoje no Mineirão e premiará os três melhores

Brincadeira é praticada por pessoas de todas as idades, a exemplo deste senhor do grupo Furrecas de Minas, e a meninada que acompanha Douglas Alves, do Tribo Rolimã (Douglas Alves/Tribo Rolimã/Arquivo pessoal)

É nesta terça-feira (26), na Esplanada do Mineirão, a partir das 18h, a 1ª Corrida de Rolimã dos Véio, um campeonato para os amantes do rolimã acima dos 50 anos de idade. Podem participar mulheres e homens. E vai ter troféu para os três primeiros lugares!

Segundo conta Douglas Alves, de 35 anos, da equipe Tribo Rolimã, há cerca de 30 grupos de carrinho de rolimã em Belo Horizonte e na região metropolitana. Questionado sobre a razão de uma prática tão antiga como essa ainda atrair tanta gente, Douglas é rápido na resposta.

“O rolimã é muito fácil, a gente resgata a brincadeira do passado pra não deixar morrer. E, em primeiro lugar: nosso maior intuito é a diversão”, diz.

Regras Básicas: (sujeitas a alterações)

1 – Os carrinhos devem ser estilo ROLIMÃ TRADICIONAL – SIMPLES e também podem ser ROLAMENTADOS, as rolimãs devem estar em contato direto com o chão. Freios nos carrinhos é opcional;

2 – Nesse torneio específico NÃO É PERMITIDO REMAR;

3 – Podem participar pilotos acima de 50 anos de idade, podendo ter que comprovar a idade com documento oficial;

4 – Pede se que todos usem Epi’s para evitar que os mesmos se machuquem numa eventual queda, batida, acidente;

5 – O carrinho ou piloto não poderá ser empurrado por terceiros;

6 – Um sinal sonoro ou no tradicional grito vai liberar a largada;

7 – O percurso será definido na hora;

8 – Ganha o piloto que percorrer todo o trajeto e passar na linha de chegada;

9 – As regras básicas podem ser alteradas até na hora da competição por motivos de sugestões ou incompatibilidade de ideias;

10- Divirtam-se.

História

Não se sabe ao certo a origem. Ao que tudo indica os primeiros exemplares foram construídos em Beagá, São Paulo e Rio de Janeiro, no fim da década de 1960, começo dos anos 1970. Essas cidades foram algumas das primeiras a ter ruas asfaltadas e, em alguns lugares, a topografia íngreme foi um incentivo a mais para a galerinha que busca se divertir sem dinheiro.

Os rolamentos, também conhecidos como rolimãs (do francês roulement), eram obtidos em oficinas que faziam manutenção dos carros da época e a madeira usada era a de sobras de caixas ou tábuas usadas em obras. 

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