De boteco mineiro a pratos do Pará: Bares e restaurantes que você precisa conhecer na Praça da Estação

bares praça da estação
Veja onde ir nas proximidades da Praça da Estação (Divulgação/O Boêmio + Divulgação/Montê Bar)

Se engana quem pensa que o “baixo centro” de Belo Horizonte é uma região abandonada, parada no tempo diante dos avanços da capital mineira. Na Praça da Estação, estabelecimentos continuam a manter viva a efervescência do “centrão de BH”, retomando as característica da zona boêmia, um dia frequentada até por governadores. Conheça bares e restaurantes que valem a pena conhecer na Praça da Estação.

Por ali, diferentes cenários se misturam num caleidoscópio de cores, cheiros e sabores. A estação de metrô mais movimentada da cidade, a vista encantadora da Rua Sapucaí, galerias, lojas, petiscos em botecos, máquinas caça-níqueis e praças que abrigam moradores em situação de rua.

Para o gerente operacional do Boêmio Bar, Saimon Bessa, investir em estabelecimento na região é uma “quebra de paradigmas”. Ele explica: “muita gente acha que essa região é uma região ‘mal frequentada’, porque a galera confunde pessoas em situação de rua com criminosos, mas não é!”

O Boêmio abre as portas em uma simpática varanda no Edifício Central, com vista para a Praça da Estação. “É uma região tranquila, emblemática para a cidade e uma referência turística”, completa. Leia tudo sobre o bar abaixo.

O Boêmio

Se você gosta de um típico boteco mineiro, O Boêmio é o seu lugar. A estrutura do espaço foi pensada para promover aquela interação gostosa entre os clientes e quem serve a cerveja. O local é um daqueles bares perfeitos para sentar com os amigos e colocar a conversa em dia enquando aprecia a vista da Praça da Estação.

“A ideia é oferecer cervejas da região da forma mais acessível possível, com valor mais justo e estilos variados”, conta Saimon. Para alcançar esse objetivo, o bar serve oito tipos de chope por R$ 14 no copo de 450 ml.

Além disso, os petiscos da casa incluem almôndegas de porco no pão francês e batatas assadas com carne de panela, ideais para acompanhar uma cervejinha bem gelada.

O Boêmio abre de segunda a sexta, das 17h às 00h. Aos sábados o local funciona das 16h às 00h.

O Boêmio
(Isabella Guasti/BHAZ)

Montê Bar

Do outro lado da Praça da Estação a gente encontra o número 104 da Rua Guaicurus. O endereço emblemático, que abrigou nos últimos anos um cinema, agora abriga o Montê Bar, casa que oferece cardápio e drinks sofisticados, sem deixar de lado a raiz mineira.

Aline Prado, sócia proprietária do local, explica que a origem do nome do bar vem de “povo montanhês”, como eram conhecidos os grupos que viviam em Minas Gerais, região envolta por montanhas.

O menu da casa, assinado pelo chef Victor Hugo Mello Zuliani, promete ser descomplicado, exaltando clássicos da cozinha regional, com pratos autênticos e petiscos de boteco.

Outro destaque do Montê Bar é a carta de coquetéis, que permite um passeio por toda a cena da mixologia belo-horizontina, com uma seleção de drinks famosos de bares que dão ainda mais vida ao centro da cidade. Com assinatura de Felipe Brasil, além de coquetéis autorais do bar, será possível experimentar sucessos de locais como Bar Palito, Lamparina, Moema, Margô Drinkeria, Olga Nur, entre outros e até dar um pulinho no Uai Thai, de Tiradentes.

“Nos últimos anos o Centro de Belo Horizonte vem sendo reocupado e ganhando ainda mais vida com bares e restaurantes que valorizam a gastronomia popular e a cultura da cidade, e chamam a atenção não só de moradores, como de turistas”, aposta Aline.

O Montê Bar funciona de quinta-feira a domingo, sendo que de quinta a sábado a casa abre às 17h30. Já aos domingos, as portas estão abertas a partir das 13h30.

Petiscos e drinks do Montê Bar
(Isabella Guasti/BHAZ)

Flor de Jambu

Visitar o Pará sem sair de BH? É possível! De volta ao Edifício Central, o BHAZ visitou o Flor de Jambu, restaurante que serve deliciosos quitutes do Pará no Centro da capital mineira. Quem visita o local pode experimentar pratos típicos do norte do Brasil, como tacacá, vatapá e até peixe com açaí.

A paraense Fernanda Souza explica que a ideia de abrir um restaurante com comidas do Pará nasceu da saudade que sentia de casa.

“Moro em BH faz oito anos e, por estar longe de casa, da cultura, da comida, eu começei a sentir muita falta e vi que também existiam outras pessoas que também sentiam essa falta. De ir para um local em que poderiam entrar em contato com a sua cultura, reaproximar da memória afetiva através da cultura alimentar”, narra.

Quem visita o Flor de Jambu tem a oportunidade de provar os autênticos tacacá, vatapá, açaí do norte e cachaça de jambu – e tudo servido na cuia! O cardápio inclui ainda arroz paraense e maniçoba, prato feito com a folha da mandioca brava, que levanta curiosidade dos mineiros, já que precisa ser cozida por sete dias antes de ficar pronta para consumo.

Diferente dos bares na Praça da Estação, o restaurante abre de sexta-feira à sábado, sempre no horário de almoço, na sexta às 11h30 e no sábado às 12h.

(Divulgação/Flor de Jambu + Isabella Guasti/BHAZ)
Edição: Roberth Costa
Isabella Guasti[email protected]

Jornalista graduada pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e repórter do BHAZ desde 2021. Participou de reportagem premiada pela CDL/BH em 2022 e também de reportagem premiada pelo Sebrae Minas em 2023.

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