Cachaça com diamante e licor de linguiça: ExpoCachaça começa hoje em BH repleta de novidades

expocachaça
Evento vai até o dia 7 de agosto junto com feira cervejeira (Andreza Miranda/BHAZ)

Começou, nesta quinta-feira (4), a 31ª edição do ExpoCachaça e a 15ª do Brasilbier, na Serraria Souza Pinto, em BH. Até o dia 7 de agosto, 150 expositores de 20 regiões produtoras estarão presentes na feira, que é a maior referência do setor no Brasil e a maior vitrine mundial da cadeia produtiva e de valor da cachaça.

Nesta edição, a ExpoCachaça ocorre junto com a Brasilbier, e os 160 expositores compartilham o mesmo espaço. Dessa forma, o evento une duas cadeias produtivas de bebidas: a cachaça de alambique e as cervejas artesanais. A expectativa é de que o público visitante seja de 15 a 20 mil pessoas.

A mostra também conta com estandes do Sebrae-Minas, com produtos de origem mineira como cachaça, queijo, licores, biscoitos e geleias. A Secretaria de Agricultura de Minas e a EPAMIG (Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais) têm espaços dedicados aos vinhos, aos queijos, à cachaça e ao azeite.

Destaques da feira

Estandes coletivos de outros lugares do Brasil, como Paraíba, Rio Grande do Sul e Paraná completam a feira. O ministro da Agricultura marcou presença para oficializar a abertura do evento ao público. Além da gastronomia, áreas como negócios, lazer, entretenimento, turismo e cultura fazem parte da iniciativa.

Um dos destaques da exposição é uma cachaça curtida por 22 anos, que custa cerca de R$ 9 mil, da Weber Haus, cachaçaria do Rio Grande do Sul. A embalagem da bebida também é comercializada com uma pedrinha de diamante, no valor de R$ 15 mil.

Cachaça Weber Haus foi envelhecida por 22 anos (Andreza Miranda/BHAZ)

A cachaça Januária Caribé é uma cachaça mineira que está completando 75 anos de existência. Os expositores da bebida montaram um estande em homenagem à bebida do Norte de Minas Gerais, e que conquistou uma medalha de prata em um concurso cachaceiro.

Estande da Januária Caribé (Andreza Miranda/BHAZ)

Licor de linguiça

Há também a cachaça Harmonie Schnaps, outra marca do Rio Grande do Sul, que possui em seu estande uma cachaça envelhecida na madeira acácia francesa. Existem apenas 6 barris do material no Brasil, que resultaram em 2.000 garrafas do produto, e algumas estão sendo comercializados no evento por R$ 120.

Uma bebida bem inusitada exposta na feira é o licor artesanal com sabor germânico da Pommerdrinks. Dentre os sabores disponíveis, está o de chocolate defumado, que lembra o sabor de uma linguiça; nozes com avelãs, chocolate branco, çúpulo, licor de café, cassis e outros.

“O pioneirismo e a força da ExpoCachaça fez dela a conceituada feira e a vitrine mundial da cadeia produtiva da cachaça. Essa posição nos permite fomentar ainda mais negócios, promover e divulgar os produtos, serviços, equipamentos, insumos da cadeia produtiva e de valor da cachaça e produtos afins”, diz José Lúcio Mendes, presidente e promotor da ExpoCachaça e da BrasilBier.

Horários, shows e ingressos

O formato B2B-Feira e BSC-Festival colaboram para a formação de novos consumidores e apreciadores. “Essa foi a nossa meta desde 1998, alcançar novos consumidores e mercados, valorizando ainda mais o nosso produto”, diz a organização da mostra.

Nos dias 4 e 5 de agosto, as atividades acontecerão das 12h às 00h; no dia 6, das 12h às 00h; e no dia 7, às 22h. Haverá shows em todos os dias, e a programação conta com Creedence Cover, Lurex, Hocus Pocus, Luiz Ricardo & Gabriel, Putz grila, Sacode a Poeira, Trio Lampião e Célio Santtos e Banda.

Os ingressos estão à venda no a partir de R$ 25 (meia-entrada). Crianças de até 12 anos não pagam, e menores de idade devem estar acompanhadas dos pais ou responsáveis. Os ingressos e os horários dos shows estão disponíveis neste link.

Anota aí:

31ª ExpoCachaça – 2022

Data: entre 4 e 7 de agosto

Local: Serraria Souza Pinto | Av. Assis Chateaubriand, 809, Centro – Belo Horizonte

Ingressos: https://www.expocachaca.com.br/

Edição: Roberth Costa
Andreza Miranda[email protected]

Graduada em Jornalismo pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e repórter do BHAZ desde 2020. Participou de duas reportagens premiadas pela CDL/BH (2021 e 2022); de reportagem do projeto MonitorA, vencedor do Prêmio Cláudio Weber Abramo (2021); e de duas reportagens premiadas pelo Sebrae Minas (2021 e 2023).

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