Cinco cachoeiras perto de BH para refrescar no calorão

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Algumas belas cachoeiras no entorno de Belo Horizonte (Reprodução/minasgerais.com.br + Isabella Guasti/BHAZ + Twitter/@anamendesreis)

Nada como uma cachoeira para refrescar do calorão e também encher os olhos com as maravilhas da natureza. O BHAZ separou 5 cachoeiras que ficam perto de BH para facilitar a sua aventura.

Desde quem nunca visitou uma queda d’água até aqueles que já costumam visitar esses locais, nossa lista abrange todos os gostos. Aqui, reunimos cachoeiras em municípios diferentes, com acesso gratuito ou pago, além de trilhas de dificuldade fácil, média e difícil. Mas, claro, todas têm algo em comum: ficam pertinho de BH e prometem uma experiência única.

Dicas gerais

Antes de ir a uma cachoeira, lembre-se: os trajetos e os destinos podem estar sujeitos a forte incidência de luz solar. Portanto, utilize roupas adequadas, e claro, leve água e passe protetor solar!

Também é imprescindível respeitar e cuidar da natureza. Não retire flores e plantas, recolha seu lixo, não faça fogueiras e nem alimente os animais silvestres.

Outra dica importante: confira a previsão do tempo e, por segurança, evite as cachoeiras em dias chuvosos.

Cachoeira Alta – Ipoema

A Cachoeira Alta ganhou esse nome por causa dos seus 110 metros de queda d’água. Por estar situada perto do povoado de São José do Macuco, também é conhecida como Cachoeira do Macuco.

Ela fica dentro de uma propriedade privada. O local tem bar e restaurante, banheiro, iluminação e estacionamento. Da portaria até a cachoeira, são cerca de 250 metros de caminhada.

A cachoeira possui acesso pago e tem estrutura para camping. Além de banhistas, também atrai praticantes de canyoning. Para entrar no poço, é necessário utilizar colete salva-vidas.

Onde fica

A cachoeira fica em Ipoema, distrito de Itabira, distante de BH aproximadamente 85 km pela BR-381.

  • Localização: Fazenda Cachoeira Alta, Região do Macuco – Ipoema | CEP 35.905-000 – Itabira – MG

Como chegar e tempo

A Cachoeira Alta fica a 15 km da área urbana de Ipoema. Saindo de BH, o trajeto dura aproximadamente 1 hora e meia, sendo a cachoeira mais perto de BH da lista. Mas é preciso lembrar que a BR-381, mesmo duplicada, é “campeã de engarrafamentos”.

Para chegar de carro, basta seguir a estrada Comunidade do Maná, que é sinalizada e pega sinal de rede móvel.

  • Dificuldade: fácil
  • Distância: saindo da propriedade privada, 250 m de caminhada
  • Tempo: 5 minutos de caminhada
A Cachoeira Alta possui 110 metros de queda d’água (Isabella Guasti/BHAZ)

Preço e horário de funcionamento

O espaço também oferece áreas separadas para camping, que podem ser reservados pelo valor de R$ 40. No caso de quem quiser apenas visitar a cachoeira, o preço cai para R$ 20.

  • Entrada: R$ 20 (cachoeira) | R$ 40 (cachoeira + camping)
  • Horário de funcionamento: terça-feira a domingo | 8h-17h

Tem lugar para comer?

Há bar e restaurante na propriedade privada onde a cachoeira está inserida.

Cânion das Bandeirinhas – Serra do Cipó

Um dos principais atrativos do Parque Nacional da Serra do Cipó, o cânion é formado pelo afunilamento do Ribeirão Bandeirinhas e possui diversas cascatas, piscinas naturais e cachoeiras, com pequenas quedas d’água. 

O local é adequado para trilha e cicloturismo, e o trajeto é bastante exposto e sujeito a forte incidência de luz solar. Portanto, utilize roupas adequadas, e claro, leve água e protetor solar!

Onde fica 

O cânion faz parte do Parque Nacional da Serra do Cipó, que possui áreas em em Jaboticatubas, Santana do Riacho, Morro do Pilar e Itambé do Mato Dentro.

O parque fica a 120 km de Belo Horizonte, e a entrada é por Santana do Riacho. De carro, o trajeto leva aproximadamente 2h30.

  • Localização: Parque Nacional da Serra do Cipó – Rodovia MG-010, Km 97 – Rural | CEP 35.847-000 – Jaboticatubas – MG

Como chegar e tempo 

Para chegar ao Cânion das Bandeirinhas, é preciso entrar pela portaria 1 – Areias do Parque Nacional da Serra do Cipó, em Santana do Riacho. Essa portaria possui infraestrutura com banheiros, bebedouros, duchas e estacionamento. Há a opção de alugar bicicletas.

Saindo da portaria, é preciso seguir por 12 km na trilha que leva ao cânion. Apesar de predominantemente plano, o trajeto até lá é considerado de dificuldade média a difícil, em decorrência da distância. Com isso, a empreitada exige um bom preparo físico: somando ida e volta, são cerca de 24 km.

O caminho conta com boa disponibilidade de córregos de água cristalina, e pode ser feito a pé ou de bicicleta. O cânion, por sua vez, possui mais de 6 km de extensão.

  • Dificuldade: média a difícil
  • Distância: 12 km, saindo da portaria Areias
  • Tempo: 45 minutos a 1 hora de bicicleta; 2h30 a 3 horas de caminhada

Preço e horário de funcionamento

  • Entrada: Gratuita
  • Horário de funcionamento: Segunda-feira a domingo, e feriados | 8h-16h

Tem lugar para comer?

O Parque Nacional da Serra do Cipó não conta com restaurantes. Porém, há diversas opções para comer nos municípios próximos, como Jaboticatubas e Santana do Riacho.

Boqueirão – Lapinha da Serra

Para quem quer visitar uma cachoeira de acesso mais fácil, o Boqueirão pode ser uma boa pedida.

Com aproximadamente 40 metros de profundidade, o local é um dos mais visitados da Lapinha da Serra. No Poço do Boqueirão dá pra refrescar nas águas frias e cristalinas. No local, há um pequeno desfiladeiro.

Onde fica 

A Cachoeira do Boqueirão fica no distrito de Lapinha da Serra, localizado a cerca de 130 km de BH, perto da Serra do Cipó. De carro, são aproximadamente 3 horas saindo da capital mineira. 

  • Localização: Rua do Batuque, Olhos d’Água – Lapinha da Serra | CEP 35.845-000 – Santana do Riacho – MG

Como chegar e tempo

Por ser muito próxima do centro do vilarejo, a cachoeira é de fácil acesso. Ao chegar na Rua do Batuque (um ponto de referência é o restaurante Cantina do Jardim), é só seguir em frente. 

  • Dificuldade: fácil
  • Distância: cerca de 1 km, partindo do centro de Lapinha da Serra
  • Tempo: 10 a 15 minutos de caminhada

Preço e horário de funcionamento

  • Entrada: R$ 15 por pessoa. O ingresso garante acesso durante todo o dia
  • Horário de funcionamento: Segunda-feira a domingo, e feriados | 8h-17h

Tem lugar para comer?

Lapinha da Serra conta com restaurantes, então, dada a pequena distância em relação à cachoeira, também é possível se alimentar nesses lugares.

De qualquer forma, para garantir, é bom levar os próprios lanches para a caminhada. Sanduíches naturais, barras de cereal, água e sucos são boas e – nutritivas – opções.

Cachoeira do Alemão – Rio Acima

A Cachoeira do Alemão é pertencente ao Parque Nacional da Serra do Gandarela. O local possui beleza exuberante e conta com um poço grande, com água esverdeada. 

Onde fica 

A Cachoeira do Alemão está localizada na zona rural de Rio Acima. A maravilha natural fica a cerca de 62 km de Belo Horizonte, passando pela MG-030, e, se considerarmos a distância e não o tempo previsto pelo Google Maps, é a cachoeira mais perto de BH da lista. De carro, são 2 horas saindo da capital mineira.

  • Localização: Estrada do Tangará, S/N – Zona Rural | CEP 34.300-000 – Rio Acima – MG

Como chegar e tempo

Um trajeto bem conhecido e utilizado pelos visitantes é feito a partir da Pousada Sítio Recanto Zilda, que fica a cerca de 6 km da cachoeira. O caminho de estrada de terra é majoritariamente estreito. Caso preferir, é possível traçar o trajeto previamente, por meio de aplicativos como o Google Maps e o Waze. 

Saindo do estabelecimento, vire à esquerda, e depois à esquerda novamente. Depois, siga em frente.

Perto do Km 5, existe uma passagem por um afluente do córrego Palmital, que representa um dos poucos trechos com sombra do caminho. Adiante, há uma bifurcação, na qual o caminho da direita leva o visitante à Cachoeira do Alemão. Esse trecho leva a pessoa a um rancho abandonado, que dá lugar a uma trilha de acesso à cachoeira. Essa parte é repleta de sombras.

Por não possuir muitos obstáculos e irregularidades, a trilha possui baixa dificuldade técnica. Porém, prepare-se para o calor que faz no local.

  • Dificuldade: fácil a média
  • Distância: 6 km
  • Tempo: 2 horas

Preço e horário de funcionamento

  • Entrada: Franca
  • Horário de funcionamento: Segunda-feira a domingo, e feriados | Aberta 24h 

Tem lugar para comer?

A área próxima à cachoeira não dispõe de infraestrutura. Por isso, é recomendável levar água e lanches para a visita. 

Cachoeira do Bongue

A Cachoeira do Bongue está localizada em uma região de Mata Atlântica, no distrito de Senhora do Carmo, em Itabira. A atração natural possui vários saltos, com 50 metros de altura no total. As águas descem entre as pedras, com a formação de corredeiras e piscinas naturais.

Onde fica 

Indo por Belo Horizonte, basta seguir a BR-381 até o trevo de Ipoema. Depois, siga as placas que indicam a estrada de terra até a cidade. Da capital até o destino são 112 km de distância. De carro, saindo de BH, o trajeto dura 2h50. Dá para curtir a cachoeira e retornar a BH no mesmo dia e, com a duplicação da BR-381, o trajeto ficou “mais perto”.

  • Localização: Comunidade do Bongue – Senhora do Carmo | CEP 35.907-000 – Itabira – MG

Como chegar e tempo

A cachoeira fica a 34 km de Itabira, e a 13 km da sede do Distrito de Senhora do Carmo.

Ao chegar ao centro do vilarejo Serra dos Alves, é possível ir a pé ou de carro. Quem optar por ir andando, enfrentará cerca de 7 km de trilha, com dificuldade maior na parte final. De carro, a trilha é curta. Porém, o caminho é bastante íngreme e sinuoso e exige atenção redobrada nos 300 metros finais.

  • Dificuldade: Moderada
  • Distância: 5,61 km
  • Tempo: 2 horas

Preço e horário de funcionamento

  • Entrada: Franca
  • Horário de funcionamento: Segunda-feira a domingo, e feriados | Aberta 24h

Tem lugar para comer?

O lugar é de trilha sinuosa e sem infraestrutura para comer. Com isso, é recomendável levar mantimentos para passar o dia.

Curtiu a lista? Agora é só se esbaldar em uma das maravilhas da natureza. E pra você, qual a sua cachoeira favorita perto de BH?

Beatriz Kalil Othero[email protected]

Jornalista formada pela UFMG, escreve para o BHAZ desde 2020, e atualmente, é redatora e fotógrafa do Portal. Participou de reportagens premiadas pela CDL/BH em 2021 e 2022, e pela Rede de Rádios Universitárias do Brasil em 2020.

Vitor Fernandes[email protected]

Sub-editor, no BHAZ desde fevereiro de 2017. Jornalista graduado pela PUC Minas, com experiência em redações de veículos de comunicação. Trabalhou na gestão de redes do interior da Rede Minas e na parte esportiva do Portal UOL. Com reportagens vencedoras nos prêmios CDL (2018, 2019, 2020 e 2022), Sindibel (2019), Sebrae (2021) e Claudio Weber Abramo de Jornalismo de Dados (2021).

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