Conheça Ipoema, vilarejo encantador a menos de 90 km de BH

O vilarejo fica a 85 km da capital mineira (Isabella Guasti/BHAZ)

Passeios ao ar livre, cachoeiras e muita comida gostosa – o pequeno distrito de Ipoema oferece isso e muito mais. Localizado a apenas 85 km de Belo Horizonte, o vilarejo pertencente a Itabira é a opção perfeita para quem quer fugir do estresse da metrópole.

O Guia BHAZ foi até lá e reuniu as melhores atrações do local. Confira os pontos!

Parque Estadual Mata do Limoeiro

Localizado próximo aos limites urbanos de Ipoema, o Parque Estadual Mata do Limoeiro abriga áreas do Cerrado e da Mata Atlântica que podem ser exploradas pelos visitantes por meio de trilhas estruturadas e bem sinalizadas. A região fica na Serra do Espinhaço, a cerca de 7 km do Parque Nacional da Serra do Cipó.

Vista de um dos mirantes do parque (Isabella Guasti/BHAZ)

O parque fica aberto para visitações gratuitas todos os dias da semana, de 8h às 17h. Mas os turistas devem ficar atentos: quem deseja conhecer as cachoeiras da região deve chegar no máximo até 14h.

Um dos atrativos que mais se destacam é a Trilha dos Sentidos. A experiência proposta pela trilha é que os participantes façam o percurso completamente vendados, experimentando diferentes sabores, cheiros e texturas ao longo do caminho. Ela é sempre conduzida por uma equipe de funcionários do parque e, por isso, é necessário agendamento prévio de cinco dias úteis para a realização.

Para fazer a Trilha dos Sentidos, todos os participantes devem estar vendados (Isabella Guasti/BHAZ)

Além da Trilha dos Sentidos, o Parque Estadual conta com cachoeiras abertas para turistas, circuito de bike e visita à Gruta do Limoeiro, abrigo de animais que habitam na região. É possível saber mais sobre todos os atrativos no site oficial do parque.

Cachoeira Alta

A Cachoeira Alta ganhou esse nome por causa dos seus 110 metros de queda d’água. Ela fica dentro de uma propriedade privada, que conta com portaria, bar e restaurantem banheiro, iluminação e estacionamento. Da portaria até a cachoeira são 250 metros de caminhada.

O espaço também oferece áreas separadas para camping, que podem ser reservados pelo valor de R$ 40. No caso de quem quiser apenas visitar a cachoeira, o preço cai para R$ 20.

A Cachoeira Alta possui queda de 110 metros de altura (Isabella Guasti/BHAZ)

Museu do tropeiro

A cultura do vilarejo de Ipoema é marcada pela história dos tropeiros, viajantes responsáveis pelo transporte e comercialização de produtos no Brasil Colonial. Por isso, os valores e modo de vida das tropas viajantes foram preservados no museu por meio de um cervo com mais de 700 peças. Lá ainda é possível saber mais sobre a criação do Feijão Tropeiro, iguaria hoje consumida nacionalmente.

Instrumentos utilizados no cozimento do feijão tropeiro (Isabella Guasti/BHAZ)

O museu funciona de quarta à sexta das 9h ao meio-dia e das 14h às 17h. Aos finais de semana e feriados, os horários são: das 10h ao meio-dia e das 14h às 16h. As visitas são gratuitas e podem ser feitas de forma livre ou guiada. A última deve ser agendada por meio das redes sociais do museu. 

Onde ficar?

Para quem quiser conferir os encantos de Ipoema, o BHAZ ainda separou uma lista de pousadas para se hospedar na cidade:

  • Pousada Pedra que Brilha – (31) 98799-1576
  • Pousada e Chalés Venda de Cima – (31) 98779-3341/(31)98713-2083
  • Pousada Maravilha Real – (31) 98891-9106
  • Pousada Velho Oeste – (31) 98853-0857

Geração de renda

Em conversa com o BHAZ, Murilo Alves, secretário da associação Vila Ipoema, conta que o turismo é parte vital da economia do lugar. “Quanto mais pessoas conhecem a cidade, melhor é o fluxo de capital para os empreendedores locais e, consequentementre, aumenta a geração de empregos”, afirma.

“O que nós visamos é o incremento de visitantes à nossa regiao e com isso possibilitar que a economia do distrito e do seu entorno obtenha maior fluxo de recursos financeiros”, completa.

Edição: Roberth Costa
Isabella Guasti[email protected]

Jornalista graduada pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e repórter do BHAZ desde 2021. Participou de reportagem premiada pela CDL/BH em 2022 e também de reportagem premiada pelo Sebrae Minas em 2023.

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