Chorinho em BH: Veja estabelecimentos com rodas de choro na programação

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Confira os estabelecimentos onde os grupos de chorinho tocam em BH (Divulgação/O Muringueiro)

O chorinho foi recentemente declarado patrimônio cultural do Brasil pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), e a forma de tocar está presente em vários estabelecimentos de BH, com grupos mantendo viva a tradição que se iniciou no século XIX. Abaixo, o BHAZ listou alguns lugares na capital que tocam clássicos choro.

Também conhecido como chorinho, o gênero da MPB surgiu no Rio de Janeiro. O ritmo é tocado pelo conjunto de bandolim, flauta, violão sete cordas, pandeiro, cavaquinho e clarinete.

“É a primeira manifestação genuinamente brasileira anterior ao samba e que faz o nosso perfil, da alma profunda. Reúne influências da Europa, da África, cada região uma riqueza”, disse o presidente do Clube do Choro de Brasília, Henrique Lima Santos.

E é claro que não poderiam faltar lugares em Belo Horizonte que tocam chorinho, uma vez que a capital mineira pulsa cultura por todos os cantos.

Confira a lista de estabelecimentos que convidam grupos para tocarem o choro em BH.

Santo Boteco

O bar Santo Boteco tem chorinho todas as terças-feiras, de 19h30 às 22h. Lá, quem toca de forma fixa é o grupo de BH Abre a Roda Mulheres no Choro, nascido em 2017.

O estabelecimento cobra um couvert artístico de R$ 15 por pessoa.

Endereço: Rua Major Lopes, 4 – São Pedro

Juramento 202

Há cinco anos, o boteco e mercearia Juramento 202 oferece roda de chorinho para o público com o grupo Choro do Jura. Segundo Rafael Quick, dono do estabelecimento, o coletivo começou a se reunir no bar de forma constante e, com o passar do tempo, se auto-apelidaram ‘Choro do Jura’.

“O grupo é formado por músicos da UFMG que viram no choro uma possibilidade de encontro e experimentação, e viram no Juramento uma oportunidade de tocar”, diz Rafael.

A característica do Choro do Jura é de estudo, ou seja, é comum ver instrumentos como contrabaixo sendo adicionados na roda. O grupo toca todas às quartas-feiras, às 19h30. Para os clientes que sentarem nas mesas, é cobrado um couvert artístico de R$ 10.

Endereço: Rua Juramento, 202 – Pompéia

Roda de chorinho do Juramento 202 (Divulgação/Bernardo Silva)

Pirex

Às quintas-feiras, o bar organiza o “Chora Gostosinho”, encontro para os apaixonados por boteco, choro e vinis. Toda semana, o Pirex, situado na Galeria São Vicente, vai receber artistas do gênero.

Nos intervalos do ao vivo, a casa será embalada por discos de vinil, convidando os visitantes a levarem as edições que possuem em casa para enriquecer a playlist.

Endereço: Avenida Amazonas, 1.049 – Centro

Vento Arte Gastronomia

O Vento Arte Gastronomia tem como proposta ser um bar cultural, então, é claro que não poderiam faltar rodas de chorinho. O estabelecimento de BH está de volta com a segunda temporada do projeto “Vento Quatro e Vinte”, que acontece na varanda do local, aos domingos à tarde.

O dono do bar, Marcelo Dande, conta que foi feito um trio base para tocar com convidados diferentes semanalmente. O “time titular” é formado por Silvinho (7 Cordas), Marcos Frederico (bandolim) e Daniel Guedes (pandeiro).

O estabelecimento cobra R$ 10 de couvert artístico. A roda de choro começa sempre às 16h20.

Endereço: Rua Urucuia, 36 – Floresta

Músicos de chorinho na primeira temporada do ‘Vento Quatro e Vinte’ (Arquivo Pessoal/Marcelo Dande)

O Muringueiro

O Muringueiro tem chorinho toda quinta-feira, de 19h30 às 22h30, tendo o grupo Choro Nosso como principal atração da casa, que fica no bairro da Graça, região Nordeste de BH. Em cada semana, um grupo ou artista assume o palco do bar, na seguinte ordem:

  • Grupo Choro Nosso (primeira quinta-feira do mês);
  • Sílvio Carlos convida (segunda quinta-feira do mês);
  • Toca de Tatu (terceira quinta-feira do mês);
  • Renato Muringa com Choro Nosso (quarta quinta-feira do mês).

O estabelecimento cobra couvert artístico de R$ 15 por pessoa.

Endereço: Rua Juacema, 416 – Graça

Choro Nosso toca chorinho no Muringueiro, no bairro da Graça, em BH
Grupo Choro Nosso é responsável pelas rodas do Muringueiro (Divulgação/O Muringueiro)

Buteco D’Avenidinha

O Buteco D’Avenidinha oferece ao público rodas de chorinho todas as quartas-feiras, de 21h às 21h30. Quem toca choro no bar é o Regional D’Avenidinha, que é uma junção com o grupo Ora Pra Nois. É cobrado um couvert artístico opcional de R$ 10.

Endereço: Avenida do Contorno, 3379 – Santa Efigênia

O Candiá

O gastrobar O Candiá está ampliando sua programação musical com artistas locais semanalmente. As rodas de chorinho acontecem às terças-feiras, dentro do projeto “Choro na Varanda”, sempre às 19h.

As rodas são comandadas pelo grupo Imprevisto, formado por Alvarito Terroba (cavaquinho e violão), Ian Zadorosny (bandolim), Noemi Guimarães (flauta transversal, saxofone e pífano), Max Cabral (violão de 7 Cordas) e Rapha Leite (pandeiro).

O grupo de músicos se conheceu em BH e começou a tocar juntos com o objetivo de divulgar a tradicional música instrumental brasileira. O Imprevisto busca atualizar e resgatar o chorinho, com arranjos modernos e explorando a diversidade de sonoridades que o gênero apresenta.

Endereço: Avenida Francisco Sá, 430 – Prado

Grupo de choro Imprevisto que toca no O Candiá (Divulgação/Álvaro Terroba)

OD Growler Station

Neste mês de março, o OD Growler Station incluiu a “Roda do Padreco” na programação musical do estabelecimento em BH. A roda de chorinho vai acontecer todas as quintas-feiras, de 19h às 23h, na região Noroeste de BH.

E tem promoção para quem for curtir o chorinho! Comprando um combo de cervejas pilsen diretamente com a Roda do Padreco, os clientes ganham desconto na bebida que, de R$ 15, sai a R$ 8.

Endereço: Rua Progresso, 472 – Padre Eustáquio

Saruê Funcionários

O Saruê Funcionários é uma nova unidade do bar, inaugurada em fevereiro, e que já chegou com o pé na porta dos ritmos brasileiros. Todas as quintas-feiras, o estabelecimento terá roda de chorinho com promoção para os clientes: open bar a R$ 69 com couvert artístico incluso.

Biruta, Warley Henrique e Guiné de Riga são os artistas que assumem o chorinho no Saruê Funcionários.

Endereço: Rua Paraíba, 523 – Funcionários

Saruê tem roda de chorinho toda quinta-feira, na Savassi, região Centro-Sul de BH
Roda de chorinho no Saruê Funcionários, em BH (Divulgação/Saruê)

Rua do Jasmim

Se você quer tomar um café curtindo um chorinho ao vivo em BH, tem também! O Rua do Jasmim é um café que oferece rodas de choro todas as sextas-feiras, das 18h30 às 21h30. Lá, dois grupos se alternam a cada semana, sendo o Grupo Cadência e o Trio Não Tem Volta.

O couvert artístico custa R$ 15.

Endereço: Rua Carangola, 446 – Santo Antônio

Andreza Miranda[email protected]

Graduada em Jornalismo pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e repórter do BHAZ desde 2020. Participou de duas reportagens premiadas pela CDL/BH (2021 e 2022); de reportagem do projeto MonitorA, vencedor do Prêmio Cláudio Weber Abramo (2021); e de duas reportagens premiadas pelo Sebrae Minas (2021 e 2023).

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