Gilsons chegam em BH com a turnê ‘Pra Gente Acordar’, no Palácio das Artes, neste sábado

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Show dos Gilsons acontecerá no dia 16 de abril (Divulgação/Lucas Nogueira)

O trio Gilsons está com a vinda marcada para Belo Horizonte, em um show no Palácio das Artes, neste sábado (16). Confirmados como uma das atrações do Rock in Rio, essa será a primeira vez que os músicos vêm para a capital mineira. O show faz parte da turnê “Pra Gente Acordar”, mesmo nome do álbum de estreia do trio, lançado em fevereiro deste ano.

O preço dos ingressos varia de R$ 60 a R$ 80 (meia-entrada) e R$ 120 a R$ 160 (inteira), e podem ser adquiridos na bilheteria do Palácio das Artes ou no site da Eventim. Os setores para assistir ao show são divididos entre as pistas 1, 2 e 3, e cada um possui um valor diferente.

Ao BHAZ, João Gil, um dos integrantes, contou que o trio está animado para fazer o show em Belo Horizonte. “BH é um lugar que gente sempre quis ir, sempre teve uma galera que pedia para irmos”, contou o artista.

Trio Gilsons é formado por José, João e Francisco Gil (Divulgação/Zabenzi)

Além da animação para fazer um show para o público da capital mineira, os garotos também estão empolgados para conhecer a cidade e as comidas típicas. “Isso da comida com certeza! E dessa vez vai ser legal porque nosso show vai ser no sábado e nós vamos chegar na sexta-feira, então vai dar para curtir”, afirma João.

Sucesso do trio

Nos últimos dois anos, o trio formado pelo filho e netos de Gilberto Gil, José, João e Francisco Gil, chamaram a atenção dos consumidores de MPB da nova geração. Eles, que são cantores, compositores e multi instrumentistas, vêm ganhando cada vez mais destaque e já colecionam hits como “Devagarinho” e “Várias Queixas”.

Neste ano, os Gilsons lançaram seu álbum de estreia, o “Pra Gente Acordar”, apresentando músicas que mesclam os ritmos dos blocos afro da Bahia com beats eletrônicos, violões suaves e o toque jazzístico dos metais.

“Os arranjos são bons, eles têm ótimas letras e fazem uma mistura de ritmos muito original. Neste momento em que o mercado se preocupa em lançar hits para emplacar no TikTok, eles estão fazendo música como os grandes da MPB sempre fizeram. Têm potencial para estar nos grandes festivais e tocar pelo país todo”, diz Zé Ricardo, diretor artístico do palco Sunset, do Rock in Rio.

João Gil conta que o álbum está tendo uma recepção positiva por parte do público: “Está sendo bem legal, uma das melhores coisas de a gente estar fazendo show agora é justamente ver a galera cantando as músicas do álbum e já ter uma conexão. Não só as músicas do álbum, mas também as que lançamos durante a fase crítica da pandemia. Ver a galera cantando tudo está sendo muito bom”.

Trio Gilsons é formado por José, João e Francisco Gil (Divulgação/Zabenzi)

Ainda sobre o álbum recém-lançado, o trio tem trabalhado com as músicas “Duas Cidades” e “Proposta”, e chegaram a alcançar mais de 100 milhões de reproduções nas plataformas de streaming. Os shows ao vivo prometem manter o mesmo clímax que o grupo transmite nas músicas em estúdio.

“Nessa turnê, a gente quer passar a mensagem das nossas músicas mesmo. Esse é um show que, pela primeira vez, estamos conseguindo fazer com 90% de músicas nossas, então para nós está sendo muito especial estar ali com um ‘show dos Gilsons'”, reflete João Gil.

O compositor Carlos Rennó fala sobre o grupo: “O nome [Gilsons] expressa aquilo que o trabalho atesta ser a vocação do trio nesse momento: espalhar uma mensagem auspiciosa de confiança numa nova manhã e celebrar as coisas principais que suas canções transmitem e que são recorrentes nos versos: o amor e a luz; as viagens e os encontros; enfim, o mundo”.

Sobre os Gilsons

Musicalmente, Francisco, José e João Gil estão juntos desde 2014, época em que formaram com dois amigos a banda Sinara. Mas foi em 2018, muito por acaso, que acabaram por se converter no trio batizado de Gilsons, em referência ao sobrenome dos integrantes — ideia, aliás, de Preta Gil, mãe de Francisco, que em um primeiro momento eles odiaram.

José foi fazer um show no Dumont Arte Bar, na Gávea, e convidou os sobrinhos a se apresentar ao lado dele. A noite rendeu. E várias pessoas começaram a perguntar por que não levavam o trio adiante. Em 2019, lançaram pela Som Livre o EP “Várias Queixas”, com cinco faixas, três inéditas e dois singles anteriores.

De repente, de projeto paralelo o grupo foi se tornando prioridade para seus integrantes. Em 2021, os três, mais o técnico de som Elton Bozza e o produtor Pep Starling, nome da cena hip-hop carioca, passaram duas semanas no sítio da família em Araras, na serra, para criar o recém-saído álbum. “Foi um processo muito gostoso produzirmos juntos no isolamento. Os três conseguiram botar as ideias para fora”, diz José.

Anota aí:

Os Gilsons – “Pra Gente Acordar”

Local: Grande Teatro CEMIG Palácio das Artes | Av. Afonso Pena, 1537 – Centro (BH)

Data: 16 de abril

Horário: 21h

Preços:

Plateia 1 = R$ 160 inteira/R$ 80 meia

Plateia 2 = R$ 150 inteira/R$ 75 meia

Plateia 1 = R$ 120 inteira/R$ 60 meia

Andreza Miranda[email protected]

Graduada em Jornalismo pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e repórter do BHAZ desde 2020. Participou de duas reportagens premiadas pela CDL/BH (2021 e 2022); de reportagem do projeto MonitorA, vencedor do Prêmio Cláudio Weber Abramo (2021); e de duas reportagens premiadas pelo Sebrae Minas (2021 e 2023).

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