Confeitaria Lab: BH ganha doceria inclusiva com produtos para veganos e alérgicos

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‘Confeitaria Lab’ possui variedades de bolos, doces, cookies e cafés (Hugo Almeida/BHAZ)

Já pensou em uma doceria voltada para pessoas que possuem restrições alimentares, como veganos, intelorantes à lactose e pessoas que não podem comer açúcar? Essa é a ideia da “Confeitaria Lab”, inaugurada no Floresta, região Leste de Belo Horizonte. O local possui um cardápio amplo inspirado na confeitaria francesa, e que segue também a brasileira. Além disso, o estabelecimento oferece encomendas para festas, serviço de delivery, cafés e um espaço aconchegante para consumo presencial.

Débora Vieira, que trabalha fazendo doces desde 2015 e é dona da Confeitaria Lab, conta ao BHAZ que o diferencial da doceria é ter um cardápio amplo. Isso porque a empreendedora entende as dificuldades das pessoas que possuem restrições alimentares em encontrar doces mais elaborados.

“A gente sempre tem fatias de tortas, uma variedade enorme de cookies, tarteletes de caramelo, de pistache, de três chocolates; temos muitas opções de bombons, várias opções de bolo no pote, em fatias, bolo vulcão, cupcakes, enfim, diferentes formas de apresentar o bolo. Temos também o brigadeiro, que é o carro-chefe e não pode faltar”, diz Débora.

Brigadeiro é carro-chefe da doceria (Hugo Almeida/BHAZ)

O local também oferece doces que são “criações do momento”, como coxinha de morango e bombons de uva, que fazem parte do cardápio flexível. Na próxima semana, a Confeitaria Lab terá um cardápio completo de café, com cestas de pães e salgados.

Ambiente inclusivo

A confeitaria conta com um espaço que possui mesas internas e externas e alguns itens para crianças, tudo para que o público possa degustar dos doces à vontade. “As crianças aqui são bem-vindas também, a gente quer que seja um espaço múltiplo para pessoas de diferentes orientações sexuais, de diferentes religiões, buscamos um espaço diverso”, explica a dona da confeitaria.

Os doces são feitos na própria cozinha do espaço, em que Débora conta com uma chefe confeiteira para ajudá-la na criação dos produtos. Além disso, o espaço oferece cafés especiais com grãos selecionados e moídos na hora, tudo feito pela barista Andrine Theodoro.

Débora conta que trabalha com encomendas para festas, o que muito tempo foi a principal especialidade da confeitaria. “Temos um delivery próprio, que é uma força nossa, e que já volta no fim da semana que vem, e aí é tudo pelo nosso WhatsApp ou pelo Goomer”, explica a empreendedora. Clique aqui para acessar o serviço.

Café feito na hora pela barista da doceria (Hugo Almeida/BHAZ)

Confeitaria inclusiva

Segundo a confeiteira, ela trabalha fazendo os doces veganos desde 2015, e ficou seis anos fazendo tudo em casa, antes de se mudar para o espaço e inaugurá-lo como loja. Débora diz que teve a ideia de começar a fazer esse tipo de produto quando foi fazer a festa de aniversário de 1 ano da filha, e notou que haviam poucas opções saudáveis ou veganas no mercado.

“Comecei a pesquisar, no começo eu fazia doces tradicionais e doces veganos, desde o começo as opções veganas faziam mais sucesso. As mães dos alérgicos começaram a me procurar para ver se eu fazia produtos para eles também”, diz.

A partir disso, Débora teve a iniciativa de comprar um maquinário que não tivesse contato com ingredientes alergênicos, e começou a garantir que seus produtos também eram recomendados para pessoas que possuem tal tipo de restrição.

“Todos os meus equipamentos precisam ser novos, eu não posso comprar nada usado, até para garantir que nunca passou ali nenhum alergênico. Eu tenho que ligar pra cada fornecedor de ingrediente para eles me atestarem que a farinha não entrou em contato com o leite, com ovo, então desde quando eu comecei eu tive esse cuidado, eu cresci muito nesse mercado que chamaos de confeitaria inclusiva”.

Anota aí:

Confeitaria Lab

Horário de funcionamento: de terça-feira a sábado, das 11h30 às 19h

Endereço: Marechal Deodoro 12 – Floresta

Edição: Vitor Fernandes
Andreza Miranda[email protected]

Graduada em Jornalismo pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e repórter do BHAZ desde 2020. Participou de duas reportagens premiadas pela CDL/BH (2021 e 2022); de reportagem do projeto MonitorA, vencedor do Prêmio Cláudio Weber Abramo (2021); e de duas reportagens premiadas pelo Sebrae Minas (2021 e 2023).

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