O Menino Maluquinho na Netflix: Animação estreia neste Dia das Crianças

o menino maluquinho
O Menino Maluquinho é a primeira animação brasileira produzida pela Netflix (Reprodução/@netflix/Twitter)

Nascido em Minas Gerais, o personagem Menino Maluquinho vai ganhar uma série de animação homônima na Netflix. A estreia é nesta quarta-feira (12), Dia das Crianças, e promete ser um presente para todas as gerações que foram marcadas pelos quadrinhos de Ziraldo.

A novidade já havia sido divulgada pela Netflix no ano passado, e o trailer oficial chegou nas redes sociais no último mês. A prévia mostra o Menino Maluquinho se envolvendo em várias aventuras e confusões em um universo multicolorido e, é claro, sempre com a panela na cabeça.

Personagem num contexto atual

“O Menino Maluquinho é um garoto que pensa fora da caixinha e adora envolver todo mundo em suas aventuras – mesmo que elas não saiam conforme planejado”, resume a sinopse da nova série de animação.A produção é baseada no livro e nos quadrinhos “O Menino Maluquinho”, do desenhista e escritor Ziraldo.

Carina Schoulze, quem gerenciou a atração, falou ao Metrópoles sobre a novidade: “É uma honra poder trabalhar com o Menino Maluquinho. [Atualizar a história] foi um processo desafiador, ficamos alguns anos em desenvolvimento. Nosso objetivo era trazer a essência do Ziraldo e do Menino Maluquinho para um contexto atual”.

As obras de Ziraldo já gaharam adaptação para o cinema, com “Menino Maluquinho – O filme”, de 1995, e “Menino Maluquinho 2 – A aventura”, de 1998. O personagem também se ganhou as TV com uma série lançada em 2006, chamada “Um menino muito maluquinho”.

Menino Maluquinho filmado em BH

O filme de 1995 tem uma relação profunda com Belo Horizonte, pois foi filmado na rua Congonhas, no bairro Santo Antônio. A gravação de outras cenas da obra aconteceram em Tiradentes, região Central de Minas Gerais.

A ambientação do longa-metragem é nos anos 1960, e mostra o dia a dia dos personagens brincando nas ruas de Belo Horizonte. À época da gravação, em 1994, as casas históricas tombadas ainda estavam intactas, e até a residência onde morou Guimarães Rosa também fez parte do cenário.

Edição: Roberth Costa
Andreza Miranda[email protected]

Graduada em Jornalismo pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e repórter do BHAZ desde 2020. Participou de duas reportagens premiadas pela CDL/BH (2021 e 2022); de reportagem do projeto MonitorA, vencedor do Prêmio Cláudio Weber Abramo (2021); e de duas reportagens premiadas pelo Sebrae Minas (2021 e 2023).

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