Paige explora fases da paixão em EP de R&B e trap, Pretchuka: ‘Balança para tudo o que fiz antes’

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‘Pretchuka’ é persona do novo EP de Paige, que fala de paixão e desejos (Divulgação/Celina Barbi)

A cantora belo-horizontina Paige convida o público para entrar em um novo universo musical com o lançamento do EP “Pretchuka”. Disponível nas plataformas de streaming desde a última quinta-feira (5), a artista apresenta uma persona romântica que conta (e canta) seu jeitinho de se apaixonar.

Ao todo, o EP possui quatro faixas, todas solo, sendo duas produzidas pelo produtor Weeze Cooker, de Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte. Em “Baby No Cap”, “Gamadona”, “Pretchuka” e “Nosso Privê”, Paige apresenta uma atmosfera sensual que mistura pop, R&B, trap e funk.

Em entrevista ao Guia BHAZ, a cantora e compositora contou todos os detalhes sobre o EP, a começar pela história por trás do nome que o intitula. Simples e carregado de intimidade, o nome surgiu de um apelido dado por um amigo de Paige, o cantor Pejota, também belo-horizontino.

“Como ele é um cara muito descolado, ele tem o jeito dele de falar, e aí uma vez ele me chamou de Pretchuka e eu fiquei assim”, diz Paige, ficando boquiaberta na chamada do Zoom. “Eu gostei, me identifico. Ele sempre chama as amigas por apelidos assim e esse ficou na minha cabeça”, conta.

EP de R&B, pop e funk

As love songs apresentadas pela artista neste novo EP se diferem de trabalhos anteriories, como o EP “Imagina a Gente” ou a música “Cara, Hoje é Meu Aniversário”. “O Pretchuka conta uma história de paixão e musicalmente ele é mais R&B, pop e funk”, afirma a cantora.

“O Pretchuka é uma pessoa, ele tem um storytelling, todo um conceito amarrado, um texto e muda um pouquinho a dinâmica musical”, diz Paige ao comparar o novo EP com seu primeiro, o Imagina a Gente.

Sobre os gêneros escolhidos para Pretchuka, a artista pontua que o trap e o funk, que aparecem em certa medida nas canções, estão ligados ao lugar de onde ela vem. “É algo que eu carrego comigo para sempre em cada lugar que eu for”.

“Isso não define completamente a minha identidade musical, até porque o meu próximo trabalho tem um rumo completamente diferente”, revela Paige. Para ela, sua principal característica é colocar sua voz pop e R&B, que são os maiores potenciais vocais dela, em qualquer tipo de gênero.

Primeiro álbum de Paige: vem aí

Paige vê o novo EP como uma ponte para seu próximo projeto: o primeiro álbum solo. “Para mim ele tem um link muito forte, é um degrau. Temos o objetivo de entrar no nicho de mercado da música pop sem perder a minha identidade”.

“Esse momento agora é meu EP, como se fosse uma balança para tudo o que eu já fiz antes e para tudo o que farei no próximo. Então ele é um passo muito importante na minha carreira e serve também para fortalecer o público que eu já tenho e que já esperava esse tipo de música”.

“Meus próximos trabalhos não vão ter tanto trap e R&B, mas sempre vai ter um pedacinho ali. Mas, de fato, estamos caminhando para outra direção e dando um descanso para esse gênero”, detalha Paige sobre seu primeiro álbum.

‘Capa forte e conceito bem desenvolvido’

O trabalho ainda não tem data oficial para ser lançado, mas deve chegar às plataformas de streaming em 2024. Por enquanto, a cantora está focada em divulgar o EP por meio do ensaio que fez com a fotógrafa Celina Barbi, e está on para shows.

“A gente decidiu fazer esse EP de uma forma mais minimal justamente para podermos investir no meu álbum. Então o Pretchuka veio com um bom visual, uma foto bem pensada dentro do contexto sem fazermos um audiovisual de fato”.

“O audiovisual tem muito poder, mas eu queria entender também até onde a minha música vai por si só, com uma capa forte e um conceiro bem desenvolvido”, pontua Paige. Ouça Pretchuka:

Edição: Roberth Costa
Andreza Miranda[email protected]

Graduada em Jornalismo pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e repórter do BHAZ desde 2020. Participou de duas reportagens premiadas pela CDL/BH (2021 e 2022); de reportagem do projeto MonitorA, vencedor do Prêmio Cláudio Weber Abramo (2021); e de duas reportagens premiadas pelo Sebrae Minas (2021 e 2023).

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