Com programação presencial, prefeitura reabre todos os centros culturais de BH ao público

Centro Cultural Alto Vera Cruz
Unidade do Alto Vera Cruz é uma das que retomaram o funcionamento (FMC/Divulgação)

Todos os centros culturais da PBH (Prefeitura de Belo Horizonte) agora estão abertos para o público da capital, depois de interromperem as atividades presenciais por causa da pandemia de Covid-19. O ciclo de reabertura dos centros foi finalizado nesse sábado (27), por meio da Secretaria Municipal de Cultura e da Fundação Municipal de Cultura.

As últimas unidades a serem reabertas foram os centros culturais do Alto Vera Cruz, Liberalino Alves de Oliveira, Vila Fátima, Vila Santa Rita, Urucuia e Zilah Spósito.

Elas se juntam às unidades do Jardim Guanabara, Pampulha, Salgado Filho, São Geraldo, Usina da Cultura, Urucuia, Vila Marçola, Venda Nova, São Bernardo, Lindeia Regina, Padre Eustáquio e Bairro das Indústrias, que foram reabertas em outubro e no início deste mês.

A PBH ainda informa que as bibliotecas instaladas nos centros culturais também retomam suas atividades presenciais, e alerta que os usuários deverão seguir os protocolos de prevenção à Covid-19 vigentes no município, como o uso de máscaras.

“A retomada das atividades culturais, que está sendo possível diante da melhora nos índices da pandemia, é muito representativa e beneficia toda a população, que passa a poder vivenciar novamente a fruição cultural presencial, tão importante para a vida de todas as pessoas”, aponta Fabíola Moulin, secretária de Cultura e presidenta interina da Fundação Municipal de Cultura.

Funcionamento

Os centros culturais da prefeitura ficam abertos para as atividades presenciais de quarta a sexta-feira, das 12h às 20h, aos sábados, das 9h às 17h e no primeiro domingo do mês, das 9h às 17h (exceto a unidade Usina da Cultura, que não abrirá aos domingos).

O acesso do público aos centros e às bibliotecas é livre, não sendo necessário agendamento prévio. No entanto, os espaços estão sujeitos a lotação, de acordo com o protocolo de prevenção à Covid-19.

Já quem quiser reservar os espaços para ensaios e eventos, fazer inscrições nas atividades de formação, ou retirar ingressos, deve acessar o portal da PBH nos sites dos centros culturais e das bibliotecas.

Programação

Estão disponíveis nas unidades a visitação às exposições de artes visuais, o uso dos computadores do Telecentro e o acesso às áreas externas dos equipamentos.

Já nas bibliotecas, o retorno gradual oferece acesso ao acervo integrado das 22 unidades da Rede de Bibliotecas da Fundação Municipal de Cultura, com o serviço de empréstimo de livros e de publicações, assim como o serviço de referência ao leitor.

Por meio do site das bibliotecas, é possível fazer consulta virtual ao acervo bibliográfico, e a reserva e agendamento para retirada e/ou devolução do material presencialmente.

Neste momento de retomada, os centros culturais oferecerão uma programação híbrida, que buscará contemplar as atividades presenciais e virtuais. Toda a programação oferecida nestes espaços é gratuita.

Atrações presenciais

Entre os destaques da programação presencial dos centros culturais, está a exposição “TV Itacolomi – A Pioneira de Minas”, exibida na unidade Venda Nova.

Desenvolvida pelo Museu da Imagem e do Som de Belo Horizonte, a mostra apresenta a trajetória da primeira emissora de televisão do estado, reunindo fotografias, depoimentos, objetos e registros audiovisuais em que são retratados o contexto histórico, artístico e de comunicação da TV. A exposição fica em cartaz até 22 de janeiro.

A unidade também traz no dia 4 de dezembro o “Café com Saberes – Encontro”, com a mediação do Mestre Paulino Caldeira Barros.

Trata-se do compartilhamento de experiências acerca do uso das ervas e plantas utilizadas como medicinais, para cura ou prevenção de doenças, alimentação natural e dicas para o bem-estar. As inscrições podem ser feitas aqui.

Já o centro cultural Pampulha traz ao público a partir de 1º de dezembro a exposição “Cidade de Ouro Preto”.

A mostra fotográfica dos artistas Bruna Araujo e Hebert Santos põe em questão a materialidade da arte de culturas nativas brasileiras e até quanto os fundamentos formais dão conta de fazer a leitura da trajetória histórica do Brasil e Ouro Preto.

A ideia é conhecer e refletir sobre as contribuições das culturas e histórias do país. A exposição pode ser vista até 31 de dezembro.

Os centros culturais de BH também abrem suas portas ao projeto “Encontros Presenciais de Brinquedos e Brincadeiras”.

Oferecidos pela Escola Livre de Arte Arena da Cultura, os encontros são semanais e gratuitos. Neles, as crianças vivenciam brincadeiras populares e também aprendem a confeccionar brinquedos. Os encontros acontecem de quarta-feira a domingo em diferentes unidades.

Edição: Giovanna Fávero
Sofia Leão[email protected]

Repórter do BHAZ desde 2019 e graduada em jornalismo pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais). Participou de reportagens premiadas pelo Prêmio Cláudio Weber Abramo de Jornalismo de Dados, pela CDL/BH e pelo Prêmio Sebrae de Jornalismo em 2021.

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