Festival Internacional de Teatro, Palco e Rua de BH ocupa a capital mineira com 6 dias de programação

viaduto santa tereza
Festival Internacional de Teatro, Palco e Rua de BH acontecerá no Viaduto Santa Tereza e em outros pontos da capital (Moisés Teodoro/BHAZ)

O FIT BH (Festival Internacional de Teatro, Palco e Rua de Belo Horizonte) vai retomar suas atividades, entre 5 a 11 de novembro. A programação a preços populares ou entradas gratuitas ocupará vários pontos da capital mineira. A produção artística local e os patrimônios imateriais de BH serão os destaques.

A temática desta edição do festival tem o objetivo de celebrar as raízes e a latinidade da população sul-americana. A identidade visual é simbolizada pela raiz de uma árvore ou as veias do sangue que correm pelo corpo. Representam, também, o longo caminho trilhado até a entrega final do evento para o público.

O FITBH 2022 marcará o reencontro entre o público, gurpos e artistas com o festival e fará um tributo ao teatro da capital, reconhecido como patrimônio cultural imaterial da cidade. O evento vai ocupar BH com diversas atrações envolvendo grupos e coletivos de teatro local, nacional e internacional.

Programação

Ao todo, o festival apresentará mais de 30 montagens de teatro, de grupos de artistas de Belo Horizonte e região metropolitana e de outros estados do Brasil. Dos espetáculos internacionais, alguns deles estarão fazendo sua estreia no evento (confira a programação completa neste link).

Paralelamente à programação presencial, haverá transmissão on-line de montagens, com o objetivo de romper barreiras geográficas e aumentar o acesso do público. Além disso, serão oferecidas atividades de formação, de pesquisa e criação, exposição e rodadas de negócio e networking.

“Estamos muito felizes em oferecer ao público mais uma edição do FIT BH, com uma programação plural e descentralizada e oportunidades de formação e reflexão. Mas, mais que isso, é o reconhecimento da importância do fazer teatral para a democratização da cultura”, reflete Eliane Parreiras, secretária municipal de Cultura.

Diversidade e descentralização

Dentre os pontos de destaque do festival, a diversidade e a descentralização são pontos trabalhados dentro da programação. Além das produçãos locais, espetáculos do Rio Grande do Norte, do Rio de Janeiro, da Bahia, do Ceará, da Paraíba, da Argentina, do Chile e do México vão compor o evento.

A proposta de descentralização também aparece nos locais escolhidos para as apresentações. São eles: Grandes Teatros do Sesc Palladiu, Palácio das Artes e Viaduto Santa Tereza (Centro); Teatro Raul Belém Machado (Alípio de Melo); Centros Culturais de Venda Nova e Padre Eustáquio; Kilombo Manzo, entre outros.

Cortejo de abertura

A abertura do festival acontecerá com um grande cortejo no quarteirão entre a avenida Amazonas e a rua Tamóios, no dia 5, às 13h. A escritora Conceição Evaristo e o líder indígena Ailton Krenak estarão presentes para serem homenageados.

Haverá um desfile gratuito até o baixio do Viaduto Santa Tereza, sob o comando dos multiartistas Maurício Tizumna e Marcelo Veronez. Alguns blocos de Carnaval de BH integrarão o espetáculo, além do Grupo Tambor Mineiro e das Guardas de Nossa Senhora do Rosário e da Irmandade Estrela do Oriente.

Homenagens

Para além de Conceição Evaristo e Ailton Krenak, outras personalidades também receberão homenagens durante o evento, como João das Neves, Raul Belém Machado e Guto Muniz. Conceição e Ailton vão participar de uma conversação com o público no Teatro Francisco Nunes, no dia 5, às 10h.

O bate-papo vai girar em torno de temas como terras, humanidades, enfrentamento de opressões e a vivência a per4manência da ancestralidade nas produções dessas personalidades. João das Neves vai ganhar uma Ocupação e Residência Artística e Conversação na Funarte-MG.

Anota aí:

Festival Internacional de Teatro, Palco e Rua de Belo Horizonte
Data: 5 a 11 de novembro
Informações e programação completa: http://portalbelohorizonte.com.br/fit

Andreza Miranda[email protected]

Graduada em Jornalismo pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e repórter do BHAZ desde 2020. Participou de duas reportagens premiadas pela CDL/BH (2021 e 2022); de reportagem do projeto MonitorA, vencedor do Prêmio Cláudio Weber Abramo (2021); e de duas reportagens premiadas pelo Sebrae Minas (2021 e 2023).

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