Zélia Duncan e Ana Costa fazem show gratuito na UFMG hoje

Zélia Duncan show ufmg
As cantoras Zélia Duncan e Ana Costa farão, nesta segunda-feira, um show gratuito no auditório da Reitoria da UFMG (Jorge Bispo/Divulgação)

As cantoras Zélia Duncan e Ana Costa farão, nesta segunda-feira (4), um show gratuito no auditório da Reitoria da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) em homenagem às mulheres que participaram do processo de Independência do Brasil.

A apresentação começará às 17h. Segundo a UFMG, como o auditório tem capacidade limitada para 300 pessoas, a ocupação vai acontecer por ordem de chegada até que a lotação seja alcançada.

Aqueles que não conseguirem lugar na Reitoria, contudo, não precisarão voltar para casa. O show será transmitido ao vivo no auditório principal do Centro de Atividades Didáticas 1, também na UFMG.

Mulheres pela Independência

No show, as cantoras vão interpretar canções do disco Sete mulheres pela Independência do Brasil. Organizado pela professora Heloísa Starling, do Departamento de História da UFMG e pela escritora e roteirista Antonia Pellegrino, o livro conta a história de sete mulheres que reivindicaram sua participação na cena política brasileira do início do século 19.

A ideia do disco partiu de Zélia Duncan, que conheceu Heloísa Starling em 2021 e, a partir de então, somou forças ao trabalho de dar publicidade à atuação dessas personalidades na construção de um Brasil independente da monarquia portuguesa.

“Foi na sala de Heloísa, rodeadas de seus pupilos na UFMG [integrantes do Projeto República], que eu sugeri que cada uma das mulheres do livro poderia ter uma música original. Que tal? Alguém perguntou se era possível! Ora, eu disse, é onde posso ajudar de fato!”, disse Zélia.

As músicas do álbum, feito só por mulheres, são Dona Hipólita Jacinta, “uma canção cheia de dignidade, com violão e cordas”; Urânia (a baianinha!), “balada em compasso composto”; Bárbara de Alencar, “um xote cheio de suingue”; Maria Felipa Oliveira, “um jongo, marcado pelos tambores”; Maria Quitéria, espécie de marcha de rua; Maria Leopoldina, uma “canção delicada”; e Ana Lins, um samba “com cara de Avenida”.

Edição: Lucas Negrisoli
Larissa Reis[email protected]

Graduada em jornalismo pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e repórter do BHAZ desde 2021. Vencedora do 13° Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão, idealizado pelo Instituto Vladimir Herzog. Também participou de reportagem premiada pela CDL/BH em 2022.

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