Desde a popularização de da tecnologia Flex, que permite que o motorista abasteça seu carro com álcool ou gasolina, o brasileiro vive oscilando na escolha entre os combustíveis mais rentáveis, tanto em preço quanto em qualidade. De acordo com a pesquisa do Mercado Mineiro, atualmente, se comparado os preços médios dos combustíveis, está mais em conta investir em etanol, em Belo Horizonte. Para ter acesso a pesquisa completa, clique aqui.
Gasolina
Ainda segundo o estudo, o preço médio da gasolina comum na capital é de R$ 4,39, enquanto que a aditivada varia entre R$ 4,60.
A média de variação entre o combustível comum é de 14,40%, desta forma é possível encontrar preços que vão de R$ 4,19 até R$ 4,79. A variação da gasolina aditivada é maior, sendo assim os preços podem ir de R$ 4,32 até R$ 5,79.
O menor preço da gasolina comum foi encontrado na região Nordeste, no Posto javari, na rua Descalvado, 661, no bairro Cachoeirinha.
Enquanto que, a gasolina aditivada de menor valor, foi encontrado na região da Pampulha, no Posto Atlântico, na avenida Portugal, 150 , no Jardim Atlântico.
Etanol
Já em relação ao etanol, a média de preço é de R$ 3,07. A variação de valor do combustível é 22,82%, com preços variando entre R$ 2,84 e R$ 3,49.
O preço mais barato do etanol foi encontrado na região Nordeste de Belo Horizonte, no Posto Almada, na rua Monsenhor Messias, 20, no Ipiranga.
Álcool em vantagem
Utilizando a média dos valores, o álcool está mais em conta do que a gasolina. Entretanto, vale ressaltar que esse cálculo é feito com dados que vão além do preço do combustível na bomba.
Para entender se há vantagem em abastecer com etanol, é preciso que o valor do litro custe até 70% do litro da gasolina. Atualmente, o resultado deste cálculo está em 69%, ou seja, é melhor usar o álcool.
Safra muda o preço
De acordo com o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados do Petróleo do Estado de Minas Gerais (Minaspetro), a redução no preço do etanol, notada nas últimas semanas é um movimento natural do mercado.
A variação é devido ao início da safra 2018/2019 de cana-de-açúcar, em curso desde as primeiras semanas de abril deste ano. Entretanto, os postos de combustíveis são o último e mais visível elo da extensa cadeia de comercialização de combustíveis.
“Ou seja, eventuais mudanças em preços para os consumidores finais dependem de repasses dos outros fatores do mercado, notadamente as refinarias, usinas e companhias distribuidoras. Por fim, o Minaspetro ressalta que cada empresário define o seu preço de venda”, disse o sindicato em nota.
