Embarque, conexão, pouso e mais: Anac determina reajuste no valor das tarifas do Aeroporto de Confins

Aeroporto de Confins
(Amanda Dias/BHAZ)

Uma portaria da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) publicada nesta sexta-feira (13) no DOU (Diário Oficial da União) autoriza o reajuste dos tetos das tarifas aeroportuárias do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins.

O reajuste vale para as tarifas de embarque, conexão, pouso, permanência, armazenagem e capatazia da carga importada e a ser exportada. De acordo com a definição da Anac, a tarifa de embarque é a única a ser paga pelo passageiro.

A portaria Nº 8.017 prevê que a tarifa de embarque doméstico passa dos atuais R$ 35,00 para R$ 39,43. Em caso de voos internacionais, ela sai de $ 61,99 para R$ 69,82. A tarifa de conexão, que não é paga pelo passageiro, vai de R$ 11,86 por passageiro para R$ 13,36, tanto para os voos domésticos quanto para os internacionais.

Os novos valores passam a vigorar a partir de hoje e, ainda segundo a publicação, as concessionárias têm até 30 dias para dar publicidade ao reajuste das tarifas.

Tarifas aeroportuárias

As tarifas aeroportuárias, segundo a Anac, são os valores pagos aos operadores de aeródromos para remuneração pela utilização das instalações, dos equipamentos e demais serviços disponibilizados pela infraestrutura aeroportuária.

A tarifa de embarque, a única paga pelo passageiro, tem a finalidade de remunerar a prestação dos serviços, instalações e facilidades necessários aos procedimentos de embarque e desembarque dos passageiros e bagagens.

Já as tarifas de conexão, pouso e permanência são devidas pelo proprietário de aeronave privada ou explorador da aeronave, como as empresas aéreas.

Os tetos tarifários são reajustados levando em consideração a variação do Índice de Preços ao Consumidor (IPCA) divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), bem como, quando aplicáveis, o Fator X.

O componente tem o objetivo de compartilhar com os consumidores as variações esperadas de produtividade, o Fator Q, que busca incentivar a qualidade de serviço, e o Fator M, que reverte parte das receitas não tarifárias para modicidade tarifária.

Edição: Roberth Costa
Sofia Leão[email protected]

Repórter do BHAZ desde 2019 e graduada em jornalismo pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais). Participou de reportagens premiadas pelo Prêmio Cláudio Weber Abramo de Jornalismo de Dados, pela CDL/BH e pelo Prêmio Sebrae de Jornalismo em 2021.

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