A apresentadora Mônica Fonseca, da Record Minas, anunciou que deixou Minas Gerais após a Justiça conceder liberdade ao “maníaco” que a perseguia na porta da emissora. A jornalista, que apresenta o quadro “A Hora da Venenosa” anunciou a decisão pelas redes sociais neste sábado (25).
“O ideal seria que eu nem aparecesse aqui nos próximos dias. Mas tenho recebido milhares de mensagens de pessoas preocupadas com a minha segurança e a do Lolô [filho de Mônica], e acho falta de consideração sumir, começou a profissional no post.
Mônica afirmou ainda que ela e o filho estão bem “na medida do possível” e que a polícia e a justiça fizeram tudo. “Nossas leis são brandas. Tudo o que eu recebi até hoje foram ameaças e pela lei, esse não é um crime qualificável para aplicação de pena mais severa”, pontuou.
“A parit do momento que ele for solto, eu não sei como vou viver a minha vida normalmente. Ele com uma tornozeleira eletrônica e eu com um botão de pânico medindo seus passos. Estamos pagando pela juntos, porém eu não cometi crime algum”, lamentou a apresentadora da Record Minas.
Despedida de Minas Gerais
“Do Estado que eu tanto amo, me despeço por enquanto. Dos mineiros que me acompanham diariamente, estou levando nas malas, queijo, carinho e mensagens de fé… espero que tudo isso acabe logo para podermos tomar aquele cafezinho e fofocarmos bastante depois do almoço”, escreveu Mônica.
A apresentadora da Record TV encerrou o comunicado agradecendo à emissora pelo apoio ao longo do caso e também aos telespectadores e seguidores pelo carinho: “Obrigada, gente! Sei o quanto o carinho de vocês é genuíno. E é recíproco. Eu volto… voltarei como fênix!”.
Liberdade a ‘stalker’
O TJMG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais) concedeu, na quinta-feira (23), liberdade provisória a Fabiano da Silva Ferreira. A decisão veio dois dias depois de ele ser preso em flagrante após perseguir e ameaçar a jornalista Mônica Fonseca. Na decisão, a juíza Juliana Miranda Pagano fixou uma fiança de R$ 7.812 para que Fabiano seja solto.
Em entrevista coletiva concedida na quarta-feira (22), após a prisão, o delegado Ângelo Ramalho Alvarez, da 1ª Delegacia de Crimes Cibernéticos, conta que o investigado interpretava tudo o que era dito e publicado pela jornalista em redes sociais como possíveis “recados” para ele.
“A apresentadora disse que estava sofrendo essa perseguição desde novembro, até então, pelas redes sociais. A gente conseguiu identificar esse autor e que ele ainda buscava ter contato com ela presencialmente, indo ao local de trabalho dela. Dentro desse contexto, conseguimos notar que ele tem um perfil agressivo. Na delegacia ele próprio de intitulou como ‘caçador’”, explicou Ângelo.
