BH ultrapassa 6 mil mortos pela Covid-19; transmissão tem nova alta

Hospital BH maca
BH atinge nova marca de mortes na pandemia de Covid-19 (Amanda Dias/BHAZ)

Belo Horizonte ultrapassou a marca de 6 mil mortos pela Covid-19, conforme o último Boletim Epidemiológico e Assistencial da prefeitura, dessa quarta-feira (14). Ao mesmo tempo, a transmissão do novo coronavírus sofreu nova alta e se manteve na nível de alerta, junto com os demais indicadores.

A capital mineira tem agora 6.001 óbitos pelo novo coronavírus, depois que 18 pessoas perderam as suas vidas para a doença nas últimas 24 horas. Já a transmissão está em ascendência e registrou mais uma alta, de 1 para 1,01. O número representa um sinal de alerta, pois quando este indicador está acima de 1, significa que, em média, uma pessoa contaminada na cidade transmite a doença para mais de uma pessoa.

A ocupação dos leitos de enfermaria para infectados pelo vírus também aumentou: de 52,1% para 53,6%, atingindo a quarta alta consecutiva. A ocupação dos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) para Covid-19, por outro lado, sofreu mais uma queda e agora passou de 63,8% para 63,2%. Todos os indicadores continuam no nível amarelo, que representa cautela.

Em relação ao número de casos, nas últimas 24 horas, mais 1.190 pessoas se infectaram com o vírus. O total de diagnósticos é de 248.099, sendo 5.093 pessoas em acompanhamento, e 237.005 recuperadas, além das mais de 6 mil que não resistiram à doença.

Vacinação

A vacinação segue sendo realizada e já foram aplicadas 1.749.130 doses. Deste total foram 1.265.756 de 1ª dose, 465.345 de segunda e 18.029 de dose única. A prefeitura já imunizou 55,07% do público alvo com a primeira dosagem da vacina. Na última sexta-feira (9), o número tinha chegado a 59,4%, mas a porcentagem diminuiu já na segunda-feira (12), quando a PBH (Prefeitura de Belo Horizonte) incluiu 293.065 pessoas no número referente ao público-alvo da vacinação. 

A prefeitura informou ao BHAZ que decidiu incluir os trabalhadores do transporte aéreo, da limpeza urbana, do transporte coletivo rodoviário e metroviário, além de trabalhadores da saúde e educação, no público-alvo da vacinação da cidade. O critério para vacinar os profissionais das categorias citadas era atuar na capital e não residir no município

Ao mesmo tempo, 20,7% do público-alvo já completou o esquema vacinal. Com avanço da vacinação, a média de idade de internados pela Covid passou de 60 para 49 anos em BH. Segundo levantamento da PBH de terça-feira (12), 40% das vacinas aplicadas na cidade foram da Oxford/​Astrazeneca, produzida no Brasil pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), e 48% da Coronavac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac e produzida no Brasil pelo Instituto Butantan.

As duas fabricantes têm grande papel nos resultados positivos nos últimos meses, já que representam 88% das aplicações de doses na capital. Segundo a pasta da Saúde, isso comprova a eficácia e a necessidade de continuar o processo de vacinação, independentemente do imunizante administrado. A prefeitura, inclusive, parou de divulgar quais as quantidades de imunizantes disponíveis de cada fabricante no boletim da Covid-19, como forma de evitar os “sommeliers de vacina” (veja mais aqui).

Edição: Vitor Fernandes

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