Cabeleireiro morre estrangulado com fio de secador em Contagem

Reprodução/Street View

Um homem, de 41 anos, morreu na madrugada desta quarta-feira (21), após ser estrangulado com um fio de secador, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte. Cabeleireiro, ele morava sozinho em uma casa que também funcionava como salão de beleza.

De acordo com a Polícia Militar (PM), uma testemunha que mora ao lado da residência da vítima contou ter escutado gritos e recebido mensagens desconexas do celular do homem. A mulher teria desconfiado que não fosse o vizinho quem estava falando com ela ou que ele estivesse em perigo. Preocupada, ainda teria ido para a frente do imóvel para ver o que estava acontecendo.

A testemunha ainda disse ter visto o portão da garagem da casa do cabeleireiro aberto e que um desconhecido estava no local. Segundo o relato da mulher, o suspeito usava uma escada e mexia em uma cortina da casa olhando para a rua. Ele teria agido com naturalidade para enganá-la.

Depois de alguns minutos, a vizinha ligou para a casa e para o celular do cabeleireiro, que foi atendido. A voz que atendeu à uma das ligações não seria da vítima, mas sim de alguém se passando por ele. Quem atendeu disse que estava tudo bem e que o dono da casa havia bebido demais. Momentos depois, a mulher voltou a escutar gritos e chamou a Polícia Militar.

Quando chegaram ao local, os policiais encontraram o homem já morto. Ele tinha as mãos amarradas com cadarços de tênis e o pescoço enrolado em um fio de secador. Uma câmera de segurança pode ter flagrado toda a movimentação, mas o computador que guarda as imagens teria sido roubado pelo suspeito. A motivação para o crime ainda é um mistério.

O corpo do cabeleireiro foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Belo Horizonte e o caso registrado na 7ª Delegacia de Polícia de Contagem.

Roberth Costa[email protected]

De estagiário a redator, produtor, repórter e, desde 2021, coordenador da equipe de redação do BHAZ. Participou do processo de criação do portal em 2012; são 11 anos de aprendizado contínuo. Formado em Publicidade e Propaganda e aventureiro do ‘DDJ’ (Data Driven Journalism). Junto da equipe acumula 10 premiações por reportagens com o ‘DNA’ do BHAZ.

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