Cachorrinha é esfaqueada em BH e agora precisa de ajuda para se tratar

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Ariel foi encontrada pelas ruas do bairro Paquetá (Reprodução/@todosporariel/Instagram)

Uma cachorrinha foi brutalmente esfaqueada e abandonada no bairro Paquetá, na região da Pampulha, em Belo Horizonte. Uma corrente do bem foi criada na internet para arrecadar valores para pagar o tratamento da vira-lata Ariel. O caso gerou revolta nos moradores, que cobram investigação para que o agressor seja localizado e penalizado.

A cadela foi encontrada por uma amiga da advogada Paola Maciel, na última terça-feira (1º), na rua Póvoa de Varzim. “A cachorrinha estava toda ensanguentada e imediatamente fomos com ela ao veterinário. Durante a limpeza dos ferimentos descobrimos que ela recebeu três facadas no rosto, sendo que uma foi mais profunda e atingiu o olho”, conta ao BHAZ.

Ariel segue internada, pois é preciso aguardar o olho desinchar para saber qual procedimento precisará ser feito – e não está descartada a hipótese de retirada do globo ocular. “Ela perdeu muito sangue e ficou muito anêmica. O que fizeram com ela é uma crueldade sem tamanho. Registramos um boletim de ocorrência e desejamos que o caso seja investigado. Quem faz isso com um animal, tem coragem de praticar o ato com um ser humano”.

ATENÇÃO! As imagens podem ser consideradas perturbadoras para algumas pessoas:

Vaquinha

Para ajudar a custear o tratamento de Ariel, a advogada teve a ideia de criar uma vaquinha online. “Até agora já gastamos R$ 1,3 mil, mas pode aumentar, pois não sabemos qual procedimento vai ser feito no olhinho dela”. Paola destaca que todas as doações são bem-vindas. “Qualquer valor ajuda muito, pois vamos castrá-la e colocar todas as vacinas em dia. Depois da recuperação, procuraremos um lar para ela ser acolhida”, diz.

Diante da crueldade sofrida pela vira-lata, de aproximadamente um ano e meio, o sentimento que fica é de “revolta”, conforme define Paola. “A gente fica revoltado porque animais como a Ariel não fazem mal para ninguém. No caso dela, a pessoa a agrediu por pura covardia. Acho que as leis precisam ser mais severas”. A advogada agradece o apoio recebido pelo veterinário Mário Rennó.

Quem puder ajudar na vaquinha basta clicar aqui.

Edição: Thiago Ricci
Vitor Fórneas[email protected]

Repórter do BHAZ de maio de 2017 a dezembro de 2021. Jornalista graduado pelo UniBH (Centro Universitário de Belo Horizonte) e com atuação focada nas editorias de Cidades e Política. Teve reportagens agraciadas nos prêmios CDL (2018, 2019 e 2020), Sebrae (2021) e Claudio Weber Abramo de Jornalismo de Dados (2021).

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